Gilmar solta Barata e mostra quem manda ao juiz e ao MP

passarospataxo
Gilmar Mendes é a lei.
Pode chiar a imprensa, pode chiar o Ministério Público, pode quem quiser reclamar.
Gilmar Mendes é o STF e pode chiar o Barroso, pode gaguejar o Lewandowski, pode reencarnar o Ruy Barbosa.
Quando o juiz Marcelo Bretas decretou a “nova” prisão do empresário Jacob Barata nada mais fez que chamar Mendes para a briga que este trava com a magistratura.
Com prazer, ele trava mesmo.
Se a Lava Jato ocorresse num governo tucano, a esta altura Sérgio Moro estaria julgando casos de recolhimento de guias do INSS.
Como e porque Gilmar Mendes transforma em dóceis coelhinhos os outros dez integrantes do STF, deixo à conta da imaginação de cada um.
Afinal, Gilmar repete na Suprema Corte o que os juízes de primeira instância fazem: impõem a sua vontade com o viés político que desejam.

Quem quiser saber o que seria Sérgio Moro no Supremo, olhe para Mendes.
A diferença não é prender ou soltar, é o exercício sumário do poder, segundo a própria vontade.
Pois não foi assim quando a canetada de Gilmar impediu Lula de assumir a Casa Civil de Dilma, à base de escutas ilegais, e derrubou a única barricada ainda possível contra o golpe?
Gilmar Mendes, por mais que promotores e juízes o critiquem, é o símbolo do que a grande maioria do que todos eles desejam ser.
A personificação da lei de suas vontades.

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