247 - Papeis com timbre do Banco do Brasil com anotações do ex-presidente da instituição financeira Aldemir Bendine, preso preventivamente na Lava Jato, indicam menção a uma “Caixa de AN” ao lado do nome do ex-diretor de Furnas, Dimas Toledo, ligado ao senador Aécio Neves (PSDB-MG).
O tucano é alvo de dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) envolvendo supostos desvios na estatal mineira. Toledo foi citado em delações como intermediário de Aécio em esquemas de corrupção. Bendine está preso no âmbito da “Cobra”, 42ª fase da Lava Jato, sob a acusação de ter pedido e recebido da Odebrecht propinas de R$ 3 milhões.
Segundo os colaboradores, Dimas Toledo, indicado pelo tucano à diretoria da estatal de energia, seria seu intermediário. Moura afirma que, em 2003, foi acertada propina para Aécio em reunião com o dirigente de Furnas. Há duas investigações em curso no STF para apurar os casos envolvendo Furnas e Aécio. Uma delas sob a relatoria do ministro Ricardo Lewandowski e outra nas mãos do ministro Gilmar Mendes.
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