
Procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos coordenadores da Lava Jato, pediu uma investigação "rápida e profunda" em torno das dúvidas sobre a colaboração premiada da JBS; "O Ministério Público Federal ainda é uma instituição respeitada pela população. Não pode cair na vala comum", disse ao blog do jornalista Josias de Souza; "Temos o receio de que alguns intérpretes espertos, sempre muito rápidos no gatilho, usem esse tipo de situação para tentar acabar com os acordos de colaboração'', ressaltou
247 - O procurador Regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos coordenadores da força-tarefa da pediu que seja feita uma investigação "rápida e profunda" em torno das dúvidas que surgiram acerca da colaboração premiada de executivos da JBS. "O Ministério Público Federal ainda é uma instituição respeitada pela população. Não pode cair na vala comum. Não podemos deixar que joguem o Ministério Público na vala comum", disse Lima em entrevista ao blog do jornalista Josias de Souza.
Sobre os indícios em torno da suspeita da atuação de Marcello Miller, ex-procurador e ex-braço direito do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para beneficiar os delatores da JBS, Lima afirmou que ele deve ser "rigorosamente investigado". "Temos que cortar na própria carne. Sem nenhum tipo de corporativismo", completou.
Ele também se mostrou preocupado com a movimentação feita pela defesa e aliados de muitos dos acusados para invalidar o conteúdo das delações e as provas conseguidas por este mecanismo. "Temos o receio de que alguns intérpretes espertos, sempre muito rápidos no gatilho, usem esse tipo de situação para tentar acabar com os acordos de colaboração'', ressaltou.
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