247 – Leia abaixo um trecho da avaliação do jornalista Luis Nassif sobre os grampos da JBS e
aqui a íntegra de seu artigo:
Ou Janot já sabia do conteúdo e disfarçou, ou não sabia e se assustou. No apuro, imaginou a estratégia mais desastrada: uma coletiva para assumir o controle da narrativa do episódio, criando suspeitas que fossem mais bombásticas do que os fatos concretos envolvendo ele e Miller. E aí se enrolou todo lançando as suspeitas sobre o Supremo Tribunal Federal.
Valeu-se dos mesmos estratagemas do auge da Lava Jato, em que conseguia escandalizar até pum de delator, desde que meramente mencionasse o nome de Lula e Dilma.
Os tempos são outros. De um lado, jornais que dependem fortemente da publicidade oficial trataram de se lançar com gana sobre seu pescoço. A tentativa de um copy-paste para acelerar uma denúncia contra Lula e Dilma, visando reconquistar as manchetes, não deu certo. Apenas jornais menores, como o que se tornou O Globo, deram destaque ao factoide.
Nos seus estertores, Janot conseguiu dar uma flechada no pé. Aliás, várias flechadas.
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