O ex-presidente do STJ Cesar Asfor Rocha e o ex-procurador-geral da República Aristides Junqueira protocolaram notícia-crime junto ao Ministério Público Federal para apurar vazamentos de informações de delações premiadas ainda não homologadas; Asfor Rocha apareceu num vazamento de informações sobre o acordo de delação premiada que está sendo negociado pelo ex-ministro Antonio Palocci; petista teria afirmado que o então presidente do STJ em 2010 foi o destinatário de uma propina de R$ 5 milhões; Caberá a Raquel Dodge, por meio da Política Federal, abrir ou não um procedimento formal
247 - O ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça Cesar Asfor Rocha e o ex-procurador-geral da República Aristides Junqueira (que ocupou a função de 1989 a 1995) protocolaram notícia-crime junto ao Ministério Público Federal para apurar vazamentos de informações de delações premiadas ainda não homologadas.
O documento chegou às mãos da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, na quinta-feira, 21. Asfor Rocha apareceu num vazamento de informações sobre o acordo de delação premiada que está sendo negociado pelo ex-ministro Antonio Palocci.
Palocci teria afirmado que o então presidente do STJ em 2010 foi o destinatário de uma propina de R$ 5 milhões. O dinheiro teria sido pago em troca de uma medida liminar (provisória) que suspendeu uma investigação contra a empreiteira Camargo Corrêa.
Caberá a Raquel Dodge, por meio da Política Federal, abrir ou não um procedimento formal. Já será, no mínimo, um constrangimento caso a PF abra inquérito e convoque para depor os procuradores e delegados envolvidos nas negociações da delação premiada de Palocci.
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