247 - O escritório Trench Rossi Watanabe começou a sentir os efeitos do envolvimento de seu nome na polêmica delação da J&F. A Petrobras contratou a firma em outubro de 2014 para atuar em duas frentes: auxílio à auditoria interna e apoio à banca que faz sua defesa nos EUA. No início deste mês, a estatal avisou ao escritório que ele não deve mais se envolver em suas causas do exterior. O trato para o suporte na auditoria foi renovado por um mês. Tempo suficiente para que o Trench conclua o que iniciou.
O Trench foi acionado pela Petrobras para auxiliar o Comitê Especial da estatal, presidido por Ellen Gracie. O inferno astral da banca começou com a revelação de que ela havia contratado o ex-procurador Marcello Miller, pivô da crise entre a J&F, a PGR e o Supremo.
O desfecho do contrato do Trench com a Petrobras será alvo de deliberação do Conselho de Administração da estatal que, procurada, não quis se pronunciar. A banca, por sua vez, disse que não comenta assuntos referentes aos seus clientes.
Presidente da CPI da JBS, o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) apresentou, na noite desta quarta (20), projeto que cria quarentena para integrantes do Ministério Público. O texto proíbe o exercício da advocacia por três anos a contar da data de afastamento do cargo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário