SP 247 - Antes de assumir a prefeitura, João Doria (PSDB) definiu São Paulo como "lixo vivo", numa crítica aos problemas de zeladoria da cidade. Em seu primeiro semestre como prefeito, porém, a quantidade de toneladas varridas na capital paulista recuou.
Dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação mostram que a gestão Doria recolheu 6% menos toneladas de sujeira em São Paulo nos primeiros seis meses do ano em relação a igual período de 2016, na gestão Fernando Haddad (PT).
A limpeza das ruas é uma das bandeiras de Doria, que se vestiu de gari e obrigou seu secretariado a fazer o mesmo. O uniforme se tornou um símbolo da operação Cidade Linda, um mutirão de embelezamento de áreas públicas.
O programa lançado por Doria e a ênfase dada ao tema em discursos e divulgações, no entanto, não foram suficientes para fazer o recolhimento de lixo decolar.
Os dois consórcios responsáveis pelo serviço, Sola e Inova, recolheram no primeiro semestre 45.427 toneladas, contra 48.332 toneladas no mesmo período de 2016.
A conta inclui o lixo retirado pelos garis e o que a população joga nas lixeiras da cidade, além do recolhido de pontos viciados de descarte.
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