É tempo de combater o fascismo: o golpe de 64 e o dia de Judas....

É tempo de combater o fascismo: o golpe de 64 e o  dia de Judas

O dia  de hoje  se rememora o dia os 54 anos do golpe militar. Este ano curiosamente acontece num  sábado de aleluia aonde ocorre a malhação de Judas, fato que mostra como os regimes autoritários representam a traição a democracia e aos direitos dos mais pobres.

Hoje se rememora uma data trágica: 54 anos da instalação da sangrenta ditadura militar no Brasil. Tragicamente vivemos um tempo em que se tem de ter o cuidado até com a cor da roupa que vai usar, para não ser agredido por malucos. Como disse Caetano Veloso, vivemos algo que lembra o momento do golpe militar.

O ódio é instilado pela televisão e meios de comunicação, que criaram um monstro ameaçador a devorar a todos.

Rememoremos: Lacerda (governador do RJ) que apoiou o golpe foi devorado por ele, assim como a própria OAB e grandes jornais  (Estadão), para lembrar os acontecimentos passados...

Já assistimos atentados contra lideres de esquerda e um ódio violento dos ricos contra aqueles que querem a igualdade social

Assistimos a "justiça" praticar a injustiça e setores do judiciário querendo implantar a ditadura do judiciário, que  viola a constituição e  ameaça prender todo aquele que divergir dos seus desígnios…..

Assistimos ao desmoronamento das instituições e a implantação da lei do mais forte.

É tempo de luta. Tempo de gritar bem alto enquanto se pode fazer algo. Hoje mais do que nunca, é tempo de ocupar as ruas para dizer  que queremos o reestabelecimento da democracia e o fim do estado de exceção.

Movimentos sociais, estudantes, professores,  advogados, artistas e muitos outros dizem:  não permitiremos que se rasgue a constituição e se destrua a democracia !

Nas ruas estarão Clarices, Betinhos, Henfis , Zuzus e todos que foram perseguidos e mortos. Estarão lá nos olhos de milhões  de brasileiros que não aceitam rasgar a constituição e dizem claramente que aprenderam com a história recente.

 As pessoas desaparecidas, mortas e torturadas, perseguidas pela ditadura, nos agradecerão de onde estiverem por defender a democracia … Façamos em suas memórias!