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Cometi um erro num post anterior ao chamar de “aperitivos de chumbo” o atentado a tiros feito contra a Caravana de Lula.
Não é mais um aperitivo, é uma violência estimulada pelo próprio “galinho de briga” do fascismo, Jair Bolsonaro.
Ele próprio, hoje, assumiu o discurso de ódio.
Em lugar de condenar, ainda que com toda a hipocrisia que se pode imaginar, o fato de atirarem contra pessoas que viajavam num ônibus, reagiu dizendo que “”Lula quis transformar o Brasil num galinheiro. Agora está colhendo os ovos”.
Aliás, não parou aí: voltou a defender que todos possam andar armados e que se dê licença à Polícia para matar, desde que numa vaga “defesa do povo”.
Alguém que, diante de um atentado polpitico a bala, reage desta maneira não merece menos que o nome de incitador.
Bolsonaro age da mesma forma dos que os vilipendiadores da vereadora assassinada no Rio.
No fundo, diz que tanto Lula quanto ela mereceriam receber tiros.
Em matéria de galinha, ele e seus seguidores realmente lembram os galinhas-verdes do grupamento fascista do integralista Plínio Salgado, nos anos 30.
A violência armada – e com apelo às armas – tem nome e sobrenome.
Não adianta fazer apelos à paz e a democracia sem dizer quem faz ameaças armadas.
O Judiciário e a mídia produziram seu pequeno Hitler, que agora tem vida própria e ameaça devorar seus pais.
Mas,tamanho é seu ódio que preferem correr o risco de que um bando de pistoleiros tome o governo do país.
É isso que temos pela frente e não adianta fingir que Bolsonaro é apenas um “mito”.
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