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Apesar da escalada de violência e agressividade dos protestos contra a caravana de Lula, a Polícia Militar do Paraná não acompanhou o comboio da caravana, relata jornalista que estava em um dos ônibus atingidos por tiros; descaso facilitou a ação dos criminosos; "A escalada fascista subiu mais um degrau. Grupos ultradireitistas não enxergam limites. Ovos, pedras, projéteis, chicotes. São milícias armadas que planejam atentados", escreve a jornalista Eleonora Lucena, que estava no veículo alvejado
Paraná 247 - Relato de
uma jornalista presente no ônibus da caravana de Lula que foi alvejado por tiros na noite de ontem mostram que a Polícia Militar do Paraná não acompanhou o deslocamento da comitiva, apesar da escalada de violência e perseguição contra o ex-presidente. Descaso facilitou a ação dos criminosos.
Segundo Eleonora Lucena, jornalista com mais de 40 anos de carreira, em um determinado momento os policiais chegaram a passar pela caravana, mas não pararam.
"Foi um atentado. A escalada fascista subiu mais um degrau. Grupos ultradireitistas não enxergam limites. Ovos, pedras, projéteis, chicotes. São milícias armadas que planejam atentados. Como as gangues que precederam as SS nazista. O mesmo modus operandi terrorista.
Vi isso num crescendo nos últimos dias. Adeptos de Bolsonaro, ruralistas, pessoas violentas que berram e xingam. Eu mesma levei uma ovada na cabeça no sábado só por estar saindo do hotel onde estava hospedado Lula. "Lincha, é comunista", ouvi em algum momento.
O país precisa reagir. O atentado não foi só contra Lula. O projétil foi contra a democracia. Democratas precisam aprender com a história e formar já uma frente ampla contra o fascismo.
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