TIROS CONTRA CARAVANA NÃO SERÃO INVESTIGADOS COMO TENTATIVA DE HOMICÍDIO

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• 28.03.2018

É o que informa o delegado da Polícia Civil Hélder Lauria; segundo ele, o ataque à caravana do ex-presidente Lula no Paraná será investigado como disparo de arma de fogo com dano provocado - o caso não será investigado como tentativa de homicídio; o ser questionado sobre a diferença entre os episódios de violência recentes (os tiros, o arremesso de ovos e os ataques nas redes sociais), o procurador de Justiça Olympio de Sá Sotto Maior Neto afirmou que determinados atos contra a caravana podem vir a ser classificados como "tentativa de homicídio"

28 DE MARÇO DE 2018 ÀS 16:31 // INSCREVA-SE NA TV 247 

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Paraná 247 - O delegado da Polícia Civil Hélder Lauria informou nesta quarta-feira (28) que investiga o ataque à caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Paraná como disparo de arma de fogo com dano provocado - o caso não será investigado como tentativa de homicídio.

"Nós estamos tratando como disparo de arma de fogo e dano. Então, não estamos tratando como tentativa de homicídio por enquanto", afirmou o delegado ao G1.

Ao ser questionado sobre a diferença entre os episódios de violência recentes (os tiros, o arremesso de ovos e os ataques nas redes sociais), o procurador de Justiça Olympio de Sá Sotto Maior Neto, afirmou que determinados atos contra a caravana podem vir a ser classificados como "tentativa de homicídio". 

"Há tipos penais específicos em relação à incitação do crime e há muito disso nas redes sociais. Por outro lado, há a apologia dos crimes que já foram praticados. Há as ações concretas, direcionadas à prática de lesões corporais, quando se quer estourar os pneus de um ônibus. Pode, enfim, lesionar até a tentativa de homicídio porque os atos podem culminar com a morte de alguém, assumindo-se o risco, portanto, de produzir a morte", disse.