O acordo que o governo tenta fechar com os caminhoneiros vai custar R$ 5 bilhões; segundo estimativas da área econômica, esse é o valor para garantir que os reajustes de preços do diesel sejam mensais e não diários até o final deste ano; a proposta inicial de só zerar a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) foi rejeitada pela categoria
247 – O acordo que o governo tenta fechar com os caminhoneiros vai custar R$ 5 bilhões. Segundo estimativas da área econômica, esse é o valor para garantir que os reajustes de preços do diesel sejam mensais e não diários até o final deste ano.
Os caminhoneiros não aceitaram a proposta do governo, que só pretendia zerar a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre o diesel. Com o avanço dos protestos, que comprometeram a distribuição de mercadorias e combustíveis no país, a Petrobras anunciou, na quarta (23), descontos de 10% no diesel nas refinarias por 15 dias para dar tempo ao governo negociar com o setor.
Isso não foi suficiente para atender à demanda principal dos caminhoneiros: a previsibilidade dos reajustes de preços. O governo cedeu e se comprometeu a garantir descontos de 10% por mais 15 dias – que custarão R$ 350 milhões – e assumiu subsidiar a Petrobras que, por sua vez, passará a fazer reajustes mensais em vez de repassar as variações de preço diariamente para as refinarias, como funciona hoje.
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