Em queda nas classes médias e altas, em razão dos escândalos de corrupção e da prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor de seu filho Flávio, Jair Bolsonaro quer reverter o isolamento político e obter apoio nos setores populares, destinando mais recursos para o Bolsa Família, que passará a se chamar Renda Brasil. A nova denominação visa também se desvincular do programa criado pelo governo Lula



247 - O Renda Brasil poderá chegar aos R$ 70 bilhões por ano, mais do que o dobro pago atualmente pelo Bolsa Família, de R$ 32 bilhões. Para isso, serão fundidos vários programas, como o abono salarial, o seguro-defeso, o farmácia popular e a desoneração da cesta básica.
Segundo fontes do Planalto, a pressa de Bolsonaro é grande. Ele quer que o Renda Brasil já esteja em funcionamento, no máximo, em novembro, logo depois do pagamento de mais três parcelas do auxílio emergencial (de R$ 500, R$ 400 e R$ 300).
Bolsonaro parte da constatação de que apesar da péssima imagem que cultivou ao tratar a pandemia da Covid-19 com desleixo e da prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do seu filho Flávio, sua popularidade cresceu entre a população de mais baixa renda devido ao auxílio emergencial.
O governo está apostando suas fichas no Centrão para aprovar o Renda Brasil no Congresso Nacional, informa o Blog do Vicente, no Correio Braziliense.
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