247 - "Bolsonaro vai tentar mais uma vez dar um golpe se for derrotado em outubro. Para isso, para obter o apoio de quem tem as armas, é que ele vem alimentando os militares com cargos e salários públicos. E estes têm seguidamente demonstrado boa vontade com o capitão. Viu-se isso no episódio do TSE, na questão da tortura com conhecimento do STM, na ultrajante comemoração do 31 de março e nos sucessivos solavancos dados por Bolsonaro nas instituições. Os oficiais que falam, pessoalmente ou por nota, estão subordinados aos desejos antidemocráticos do capitão", escreve o jornalista Ascânio Seleme em sua coluna no Globo
Segundo o jornalista, "não são poucos os generais dispostos a manchar seus nomes e biografias numa aventura golpista", demonstrando ainda as motivações torpes desses fardados: "Há pouca ideologia por trás do golpe, trata-se principalmente de dinheiro público em bolsos privados". Seleme ressalva que "por sorte, não são todos". Ele opina que "há outros generais, muitos, que não navegam por essas águas escuras".
No artigo, Seleme analisa também o histórico das relações entre as Forças Armadas e a política desde o final da ditadura.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADEAssine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Nenhum comentário:
Postar um comentário