Diante do atual quadro brasileiro, todo voto contra Lula e Alckmin é um voto a favor do fascismo e da barbárie
247 – O jornalista Merval Pereira, do Globo, usou sua coluna deste domingo para fazer campanha contra o voto útil no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e no ex-governador Geraldo Alckmin, como muitos defendem para garantir uma vitória do Brasil contra o fascismo e a barbárie bolsonarista. "Não há nenhuma razão para quem não é lulista votar no ex-presidente no primeiro turno, nem mesmo dizer nas pesquisas que votará nele. Mesmo que se queira impedir a reeleição de Bolsonaro, e essa é uma tarefa dos democratas, não é preciso apressar o passo, pois a eleição tem dois turnos exatamente para evitar que um presidente seja eleito pela minoria dos eleitores. O raciocínio vale para os antipetistas que escolherão Bolsonaro, apesar de tudo", escreveu ele.
No quadro atual do Brasil, em que há uma clara disputa entre civilização e barbárie, qualquer voto contra Lula e Alckmin é um voto a favor do fascismo e da destruição nacional, como bem apontou o historiador Fernando Horta.
No entanto, além de criticar o voto útil, Merval foi ainda mais longe e defendeu uma ideia extravagante: um segundo turno com três candidatos. "Não dá mais para mudar a legislação eleitoral, mas uma medida a ser estudada, menos traumática do que a implantação do parlamentarismo ou do semipresidencialismo, seria fazer um segundo turno com os três mais votados no primeiro, desde que o terceiro colocado tenha tido um número mínimo de votos, a ser definido na regulamentação. A proposta foi feita pelo então deputado federal Miro Teixeira, no inicio de 2013, mas não foi à frente", escreveu.
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