19/05/2022

Viagem da primeira-dama a Israel causa revolta e "Micheque" fica entre os assuntos mais comentados nas redes


Internautas associação Michelle Bolsonaro à corrupção e também questionaram a viagem do seu maquiador ao Oriente Médio

www.brasil247.com - Michelle Bolsonaro, Damares Alves e o maquiador Agustin Fernandez
Michelle Bolsonaro, Damares Alves e o maquiador Agustin Fernandez (Foto: Reprodução/Instagram)
 

247 - Internautas demonstraram nesta quinta-feira (19) indignação com a viagem de Michelle Bolsonaro a Israel. Usuários escreveram "Micheque" com o objetivo de ironizar a primeira-dama, que recebeu pagamento de Fabrício Queiroz, laranja do clã presidencial. A população também questionou o maquiador dela, Agustin Fernandez, presente na comitiva junto com a ex-ministra Damares Alves (Direitos Humanos).

"Quem paga? Os idiotas dos brasileiros", escreveu uma internauta.

"Terão que devolver tudo na cadeia, a micheque já tem prática", disse outro perfil.

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Um usuário afirmou que, "enquanto você tá aí contando os centavos da gasolina, o maquiador da micheque tá aproveitando o mar morto".

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"Sigilo de 100 anos nos gastos da Micheque em breve", ironizou um internauta. 

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Um perfil questionou: "quem tá pagando essa viagem da micheque e seu imenso séquito? É cartão corporativo mesmo?! Se for, é escárnio, além de corrupção".

Outro usuário postou: "vinte milhões de brasileiros morrendo de fome, e a Micheque fazendo turismo, e usando óculos de 2 mil reais!".

A primeira-dama voltou ao Brasil, segundo reportagem do portal Uol, publicada nesta quinta.

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Caso Queiroz

A associação entre a esposa de Jair Bolsonaro e a palavra cheque aconteceu, principalmente, após Fabrício Queiroz afirmar que depositou 21 cheques na conta dela, entre 2011 a 2016, totalizando R$ 72 mil. Márcia Aguiar depositou outros seis, totalizando R$ 17 mil. 

Queiroz chegou a ser denunciado pelo Ministério Público (MP-RJ), em 2020, por causa de um esquema de corrupção quando era assessor de Flávio Bolsonaro (PL) na época em que o atual senador ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio. 

O laranja do clã Bolsonaro foi preso no dia 18 de junho daquele ano em Atibaia (SP)

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Segundo relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), Queiroz fez movimentações financeiras atípicas. Foram R$ 7 milhões de 2014 a 2017, apontaram cálculos do órgão.

Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) arquivou nesta semana a denúncia contra Flávio, Queiroz e outros envolvidos no escândalo de corrupção, que consistia no desvio de salários de assessores na Alerj. 

 

 

 

 

 

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