Colunista também afirma que ele não tem plano – e apenas improvisa
247 – "Jair Bolsonaro consolidou a posição de maior inimigo de si mesmo e suas chances de derrotar Lula estão diminuindo. As de promover um golpe também. O capitão rebelde nunca teve um plano bem acabado para qualquer coisa, limitando-se às improvisações táticas. Só deu certo em 2018, quando surfou uma onda que até hoje não entendeu", escreve o jornalista William Waack, em sua coluna no Estado de S. Paulo.
"O 'grande capital', como se dizia antigamente, despediu-se há tempos de Bolsonaro, e segmentos relevantes da indústria, finanças e varejo colocaram Lula no centro dos seus cenários. De lá para cá a conjuntura se estabilizou contra Bolsonaro, e ela é menos volátil do que o barulho do noticiário sugere. Não há apoio político do Centrão para esse tipo de aventura – os caciques partidários não estão interessados em bagunça, e servem-se de Bolsonaro para consolidar seu inédito poder sobre o orçamento público. Tampouco nas Forças Armadas, especialmente comandantes de tropas. O STF não recuou dos instrumentos (como inquérito das fake news) que estrangularam fontes de financiamento e a ação dos apoiadores digitais do presidente, além de manter ele mesmo como alvo central", prossegue o jornalista.
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