Semana passada, caiu a máscara de muita gente e se começou a revelar a proposta misteriosa da prefeitura de São Paulo para reajuste salarial.
As entidades sindicais, com o Sindsep a frente, mostraram uma reunião com vereadores da base e com o prefeito Ricardo Nunes para que fosse apresentado a proposta de aumento aos servidores públicos.
Vozes maldosas informam que aquele sindicalista que que faz parte da federação do PSDB estava reunido no dia anterior com altos burocratas da educação.
Os slides que vazaram e não deveriam ter vazado (será que teve gente punida) e o que eles nos dizem:
Os ataques mentirosos a nossa progressão da carreira com fim muito claro de acabar como no governo do Estado com a evolução por tempo de trabalho e criar o subsídio.
A “modernização” é sempre usada para justificar retirar direitos, como foi na reforma trabalhista e da previdência. A administração ataca o critério tempo, mesmo argumento utilizado pelo Doria, campeão de rejeição.
A afirmação que um professor chega no topo da carreira em 11 anos, mas isto se ocorrer é uma exceção que querem passar como regra.
Hoje um professor que começa no QPE 14 A tem pode chegar no 23, ou seja, receber 76% ao longo da carreira e mais 28% na evolução por letras de A a E, chamada promoção por antiguidade e merecimento.
Ainda o slides mostra que a crítica da prefeitura é contra a estrutura da carreira do magistério e querem aumentar o piso salarial, que pode pouco impactar em termos de reajuste para servidores mais antigos.
Para o magistério se prevê um aumento para R$ 5 mil e se deve pagar o mesmo salário dos professores do governo paulista. A implantação da proposta do governo paulista ao colocar a hora aula equivalente a uma hora relógio e com isto, a jornada será de 40 horas relógio por semana e isto pode inviabilizar o acumulo de cargos. O professor do estado deverá trabalhar das 7 horas da manhã até ás 16 horas e só sobrará dar aula em outro cargo no período noturno.
Diante do risco da prefeitura de São Paulo vir a perder professores, visto que estas mudanças feitas dificultarão o acúmulo dos profissionais da educação. Diante disto, a prefeitura opta por igualar o piso salarial com o governo paulista para evitar perder profissionais. Além disto, a prefeitura da capital e governo do Estado anunciaram a abertura de concurso o que faz com que disputem os mesmos profissionais.
Ainda, devemos apontar que coordenadores e diretores de escola terão um percentual menos de reajuste salarial.
Pelo visto, devido ao mistério que cerca a proposta governamental podemos assistir uma verdadeira bomba atômica contra o servidor municipal.
Infelizmente, temos um cenário que o pior medo dos profissionais da educação pode se tornar real: que a rede municipal venha a se tornar um desastre como é a rede estadual de ensino.
E como quem não luta tá morto!!! É importante divulgar o ato do fórum das entidades no dia 9 de junho ás 14 horas.
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