Todas as pesquisas apontam provável vitória do ex-presidente Lula, o que leva Jair Bolsonaro e setores militares a buscar um novo golpe de estado
247 – Empresários e entidades empresariais que apoiaram o golpe de estado de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, processo que teve como finalidade aplicar um choque neoliberal na economia brasileira, abrindo espaço para a ascensão do neofascismo bolsonarista, agora estão preparando um manifesto para defender a democracia e o sistema eleitoral – o que significa apoiar a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, caso ele confirme seu favoritismo.
"Empresários e executivos reafirmaram nesta sexta-feira, 22, dias depois dos recentes ataques do presidente Jair Bolsonaro às urnas eletrônicas, o seu compromisso com o sistema eleitoral e com o respeito às decisões democráticas no Brasil. Um documento relativo ao tema, a ser assinado por economistas e por personalidades do setor produtivo, está sendo preparado. O objetivo, segundo fontes, é ter um texto com 'amplo apoio'”, informam Fernanda Guimarães e Fernando Scheller, no Estado de S. Paulo.
"O manifesto voltou à pauta por meio de uma mensagem publicada na rede social LinkedIn pelo presidente do grupo Natura & Co., Fábio Barbosa. O executivo, conhecido por seu compromisso com causas ambientais, compartilhou uma foto com a frase 'Eleições serão respeitadas', e escreveu: 'Há cerca de um ano, estive muito envolvido nas discussões desde o princípio e fui uma das primeiras pessoas que assinaram o Manifesto – ‘Eleições serão respeitadas’. Agora que as eleições estão se aproximando, é ainda mais necessário reafirmar o nosso compromisso com a democracia no Brasil. Defender a democracia é papel de todo cidadão'”, acrescentam.
"Com a mudança de gestão da Fiesp, na presidência de Josué Gomes da Silva, espera-se que, agora, a entidade assine o documento. Segundo uma fonte, a ideia é fazer um texto ponderado, mas com defesa firme ao sistema eleitoral e democrático. O tom seria parecido com a mensagem que Fábio Barbosa publicou no LinkedIn nesta sexta-feira", apontam ainda os repórteres.
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