13/07/2022

Ex-deputado ucraniano diz que chefe de inteligência do país vende ilegalmente armas para a Europa

 


O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, disse que as armas fornecidas à Ucrânia pelos países ocidentais acabam em parte no mercado negro e estão espalhadas pelo Oriente Médio

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Sputnik - O ex-parlamentar da oposição ucraniana Ilia Kyva acusou, nesta quarta-feira (13), o chefe de inteligência do Ministério da Defesa ucraniano, Kirill Budanov, de organizar a venda ilegal de armas para a Europa por meio de estruturas neonazistas incorporadas oficialmente ao Exército ucraniano.

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Segundo Kyva, Budanov reuniu ao seu redor líderes de grupos neonazistas ucranianos, incluindo o batalhão Azov (sob investigação criminal na Rússia).

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"Por meio de suas estruturas paramilitares, às quais são generosamente alocadas as armas fornecidas pelo Ocidente, incluindo sistemas de defesa aérea portáteis [MANPADS, na sigla em inglês], mísseis guiados antitanque [ATGMs, na sigla em inglês] e munições, [Budanov] organizou o roubo e a venda ilegal [de armas] para a Europa através das fronteiras da Moldávia e da Romênia", disse Kyva.

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 No início deste mês, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, disse que as armas fornecidas à Ucrânia pelos países ocidentais acabam em parte no mercado negro e estão espalhadas pelo Oriente Médio.

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Um membro do grupo hacker russo RaHDIt disse à Sputnik que documentos apreendidos revelaram que a inteligência ucraniana trabalha com criminosos e contrabandistas para revender armas ocidentais no mercado negro.

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 O diretor ucraniano do Escritório de Segurança Econômica, Vadim Melnyk, admitiu que houve vários casos de venda de ajuda militar e humanitária ocidental.

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Na terça-feira (12), o Financial Times informou, citando autoridades ocidentais, que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e os países europeus estão discutindo o estabelecimento de um mecanismo de rastreamento de armas devido ao receio de que as armas fornecidas à Ucrânia possam acabar nos mercados negros.

 A Rússia iniciou operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho, após as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) pedirem ajuda para se defender da intensificação dos ataques ucranianos.

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Segundo o Ministério da Defesa russo, somente a infraestrutura militar ucraniana está na mira. Moscou já reiterou, por diversas vezes, que não tem planos de ocupar o país.

Os países do Ocidente, em resposta à operação russa, lançaram uma campanha de sanções sem precedentes contra Moscou, além de fornecerem uma imensa quantidade de armamento pesado, avaliada em bilhões de dólares.

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