31/07/2022

“O efeito da queda da gasolina não bate nos mais pobres”, diz economista

 


“Para bater teria que ser no diesel", destaca o economista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Eduardo Costa Pinto

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www.brasil247.com -
(Foto: REUTERS/Sergio Moraes | Reprodução)
 

247 - O economista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Eduardo Costa Pinto, em entrevista ao programa Giro das Onze, da TV 247, afirmou que o “efeito da queda da gasolina não bate nos mais pobres”, como tentou fazer acreditar o governo de Jair Bolsonaro.

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“Para bater teria que ser no diesel. Os mais pobres não tem carro e usam transporte público. O diesel é afetado pelo custo dos transportes e o rebatimento é geral”, apontou o professor.

Segundo ele, nas últimas cinco semanas, o preço de paridade de importação do petróleo divulgado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), a gasolina caiu 21% acumulado nas últimas cinco semanas.

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“A mudança na homogeneização tributária, que na verdade parece que é do Bolsonaro, mas já tinha sido proposto pelo STF, que é o ICMS uniforme. Na gasolina isso tem um efeito relativamente significativo com a redução dos impostos federais. Por que no diesel não foi tão forte? Porque os impostos já tinham sido reduzidos”, explicou.

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