Com os cortes promovidos pelo governo Jair Bolsonaro, gastos básicos não podem ser cobertos, como água e luz
247 - Levantamento realizado pelo jornal O Globo aponta que 17 universidades federais estão sob risco de interromper suas atividades até o fim do ano por conta dos cortes de verbas promovidos pelo governo Jair Bolsonaro.
Em 2022, as federais tiveram mais de R$ 400 milhões cortados em recursos discricionários. Estes são diferentes dos recursos obrigatórios, como salários, pois podem ser remanejados. Com os cortes, gastos básicos não podem ser cobertos, como água e luz.
A UFRJ consegue pagar suas contas somente até setembro. “A expectativa é de que as empresas ainda prestem serviço no mês de outubro. Mas se nada acontecer em termos de recomposição orçamentária, em novembro e dezembro podemos ter que suspender contratos e interromper as atividades em toda universidade”, informou a instituição.
“Não há mais o que cortar, o que reduzir de despesas”, informou a UFPA.
Após os bloqueios, a UFSC “estaria com o seu funcionamento comprometido até meados do mês de novembro”.
As universidades federais da Bahia (UFBA) e de Juiz de Fora (UFJF) também estão entre as instituições que serão afetadas pelos cortes.
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