Campanha eleitoral será curta e ex-presidente tentará consolidar a tendência de voto útil
247 – O Brasil entra no mês de agosto com uma situação eleitoral extremamente favorável para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e muito difícil de ser revertida por Jair Bolsonaro. De acordo com a mais recente pesquisa Datafolha, Lula tem 47% dos votos, contra 42% de todos os seus adversários somados – o que significa que ele possui 52% dos votos válidos e pode vencer a disputa em primeiro turno.
Para garantir este resultado, Lula tem aprofundado negociações com candidatos que, mesmo com percentual pequeno de votos, podem vir a ser decisivos. É o caso de André Janones, do Avante, que pode desistir, em favor de Lula. Também será reforçada a comunicação junto aos eleitores de Ciro Gomes, que possui 8% das intenções de voto. Mesmo que Ciro não desista, seus eleitores estão indecisos e podem migrar para Lula.
Em discurso neste sábado, em Fortaleza, onde participou do ato “Vamos Juntos pelo Brasil e pelo Ceará”, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou a mensagem de que governar é cuidar e disse que, num eventual novo governo, se dedicará de corpo e alma, 24 horas por dia, para consertar o país.
Em mensagem direta a Elmano de Freitas, candidato a governador do Ceará pelo PT, o ex-presidente afirmou que governar é algo distante. “Cuidar é você abraçar”, disse, pontuando os desafios atuais do Brasil e reconhecendo que hoje a situação está pior do que em 2003, quando assumiu o primeiro mandato.
“A inflação está maior, o desemprego está maior, a destruição da indústria está maior, a fome está maior, as mentiras são muito maiores. Eu resolvi dedicar quatro anos da minha vida para que a gente possa fazer esse país voltar a sorrir, gerar emprego, gerar renda para as pessoas comerem três vezes ao dia, irem ao teatro, ao cinema e viajar. Esse pais não pode continuar na letargia que está”.
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