Bolsonaro torra dinheiro público para tentar conquistar votos, em meio a um cenário de amplo favoritismo de Lula
247 - As medidas eleitoreiras de Jair Bolsonaro (PL), que busca desesperadamente por votos em meio a um cenário de amplo favoritismo do ex-presidente Lula (PT), custarão aos cofres públicos para 2023 R$ 178,2 bilhões. Isto signifca que o próximo governo não assumirá o Brasil com o "tanque cheio", conforme explica o Estado de S. Paulo.
O rombo pode ser ainda maior: "a perda de recursos sobe para R$ 281,4 bilhões com a redução do caixa dos governadores e dos prefeitos com a desoneração permanente do ICMS dos combustíveis, energia, transporte e comunicações e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Com a inclusão de um possível reajuste no salário dos servidores federais, o valor pode chegar a R$ 306,4 bilhões".
Professor da Fundação Getúlio Vargas, Renato Fragelli diz que diante de uma “avacalhação fiscal”, o próximo presidente não poderá mais anunciar ajustes fiscais graduais, como propôs o governo Michel Temer. “O mercado não confia mais nessa conversa e vai exigir medidas de ajuste já para o curto prazo. Senão, o governo vai ter de continuar pagando juros altíssimos nos títulos públicos, que refletem essa desconfiança. Ninguém mais vai querer investir aqui".
Nenhum comentário:
Postar um comentário