Integrantes da Polícia Civil afirmaram reservadamente que a destruição de provas é considerada grave
247 - A Polícia Civil do estado de São Paulo pedirá a íntegra dos vídeos do tiroteio filmado por um cinegrafista da Jovem Pan em Paraisópolis, favela da Zona Sul da capital paulista. A equipe de Tarcísio de Freitas (Republicanos) tinha mandado apagar as gravações, feitas no dia 27 de outubro. Integrantes da Polícia Civil afirmaram reservadamente que a destruição de provas é considerada grave.
De acordo com informações publicadas nesta terça-feira (25) pelo jornal Folha de S.Paulo, a diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Elisabete Sato, foi quem determinou que a investigação policial tenha acesso ao conteúdo completo das imagens.
Em nota, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) afirmou que a solicitação para apagar as imagens "é claramente uma tentativa de censura e um atentado à liberdade de imprensa".
"Não há base legal para a ação dos membros da campanha do candidato. A Fenaj espera que o candidato venha a público manifestar-se em favor do livre exercício do jornalismo e informar a sociedade sobre as medidas tomadas no âmbito da sua campanha", disse.
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