Ministros das Comunicações, Justiça e Economia reduziram drasticamente suas agendas oficiais desde o resultado do pleito que elegeu Lula para a Presidência da República
247 - Após Jair Bolsonaro (PL) reduzir drasticamente o ritmo de trabalho após a derrota eleitoral para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), “os sinais de marasmo se refletem nas agendas de alguns dos seus ministros”, diz a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo a reportagem, o ministro da Justiça, Anderson Torres, “registrou só quatro compromissos oficiais neste mês – um deles foi um encontro com a Associação Brasileira de Juristas Conservadores, entidade bolsonarista criada para fazer o que chama de guerra cultural’. Como comparação, nos mesmos dias de novembro de 2021, ele teve 21 compromissos, inclusive a participação na COP-26, na Escócia”.
Ao mesmo tempo, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, manteve apenas dois compromissos desde a derrota de Bolsonaro, ante 29 agendas oficiais no mesmo período do ano passado.
“Até Paulo Guedes, o requisitado ministro da Economia, reduziu o número de afazeres de 32 (em 2021) para 19 neste ano. No último dia 16, a única tarefa de sua agenda foi um almoço em homenagem aos Emirados Árabes Unidos. Dias antes, fez ‘uma visita de cortesia’ ao ministro da Defesa. A divulgação das agendas é obrigação legal”, ressalta a reportagem.
Desde o dia 30 de outubro, data do segundo turno, Bolsonaro reduziu drasticamente suas atividades.Segundo a agenda oficial da Presidência da República a carga horária total, de 31 de outubro até a sexta-feira (18), somou apenas 19 horas. Assim, nestes 14 dias úteis, o presidente participou de 27 compromissos oficiais, ou menos de dois por dia.
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