FGV participa da organização de eventos jurídicos realizados por entidades ligadas a magistrados e que recebem patrocínios de empresas com interesses em tribunais
247 - A operação da Polícia Federal (PF), deflagrada na quinta-feira (17), que teve como alvo a Fundação Getulio Vargas (FGV) pela suspeita de de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e fraudes em licitações, tem causado preocupação entre “ministros de tribunais superiores de Brasília, como o Superior Tribunal de Justiça e até mesmo o Supremo Tribunal Federal”, diz a coluna do jornalista Rodrigo Rangel, do Metrópoles.
“A FGV tem laços estreitos há tempos com magistrados de Cortes superiores. Nos últimos tempos a fundação passou, por exemplo, a participar da organização de eventos jurídicos que eram realizados por entidades ligadas a magistrados e que recebem patrocínios de empresas com interesses em tribunais”, destaca a reportagem.
De acordo com o jornalista, a quebra dos sigilos poderá revelar detalhes dos repasses com a possibilidade de “ escalar o caso para instâncias elevadas do Poder Judiciário”, uma vez que parte da direção da FGV são próximos de ministros dos tribunais superiores. Nesta linha, a PF investiga a contratação de pareceres que teriam como objetivo final mascarar o repasse de propinas a agentes públicos.
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