Clarissa Tércio também defendeu do uso da cloroquina para Covid durante a pandemia
247 - A deputada federal eleita Clarissa Tércio (PP-PE) é alvo de pedido de investigação da Procuradoria-Geral da República (PGR) por possível apologia aos atos golpistas em Brasília (DF), que aconteceram no último domingo (8), quando bolsonaristas invadiram o Congresso, o Planalto e o Supremo Tribunal Federal. Em sua carreira, a bolsonarista tentou impedir um aborto legal e a defendeu do uso da cloroquina para Covid durante a pandemia. A informação foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo.
Conhecida como Clarissa Tércio, a deputada tem o sobrenome usado na política é alusivo ao pai, o pastor Francisco Tércio, presidente da Assembleia de Deus Novas de Paz, igreja presente em cidades da região metropolitana do Recife e do interior de Pernambuco.
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Clarissa foi eleita para a Câmara pela primeira vez em 2018. Conseguiu 50.789 votos e tornou-se deputada estadual pelo PSC à época.
Em nota, Clarissa Tércio disse que não estava na capital federal no dia dos atos golpistas. "Como já informei, eu não estava em Brasília e apenas repostei o vídeo de uma pessoa, com a seguinte legenda: "Brasília hoje, oremos pelo Brasil". Nada além disso! Inclusive na minha defesa, já apresentada à PGR, consta essa informação", disse.
"Em alinhamento com o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, ratifico que sou totalmente contrária a qualquer ato de violência, vandalismo ou de destruição do patrimônio público que venha ameaçar a nossa democracia. Dessa forma, repudio toda e qualquer tentativa de ser tachada de apoiadora de atos violentos e anticonstitucionais", acrescentou.
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