SINDSEP | *CAMPANHA SALARIAL*
Assembleia decide: se negociação não avançar, dia 16 de maio é paralisação
_Assembleia geral do Sindsep aprova pauta que exige 16,36% de reajuste salarial, revogação do confisco de 14% e condições de trabalho e saúde_
https://www.facebook.com/sindsep/posts/pfbid02s9B7NibR7T2Wr5w9MQ84mHD6zWjJHK2fTTDtcHrcMzVTBcpKddxiSw1V9NSEh54Nl
A Campanha Salarial de 2023 começou com um amplo debate com a categoria. Uma construção coletiva e participativa de Representantes Sindicais de Unidade e da base diretamente na elaboração das propostas para serem levadas à mesa de negociação com a Prefeitura Municipal de São Paulo. A direção do Sindsep esteve nos locais de trabalho, apresentando a proposta de pauta às trabalhadoras e trabalhadores em plenárias, reuniões e conversas, discutindo e debatendo as propostas e chamando a mobilização.
Construção da unidade
O Sindsep decidiu iniciar o processo de mobilização da categoria ao longo do mês de março e ao mesmo tempo abriu a articulação com outros sindicatos para um trabalho comum de negociação e de ação. O ato unificado do funcionalismo que antecedeu a assembleia do Sindicato contou com a presença de entidades que integram o Fórum do Funcionalismo. Desde antes do ato o Sindsep tem trabalhado no diálogo com as entidades sindicais para uma luta unificada. Ao longo da atividade política houve falas de dirigentes destes sindicatos.
Entregamos a pauta ao governo
O Sindsep realizou sua assembleia que referendou a pauta reivindicativa de 2023. Na sequência, o governo se reuniu com os representantes do Sindicato para receber nossa pauta de reivindicações aprovada pela categoria (https://sindsep-sp.org.br/materiais/item?link=pauta-da-campanha-salarial-2023--sindsep). Como primeiro resultado, diferente da campanha salarial de 2022, desta vez o governo sentou para receber a pauta do Sindsep.
*Apresentamos nossas reivindicações*
O governo estava representado pela secretária municipal de Gestão, Marcela Arruda, que recebeu primeiro as entidades que integram o Fórum e na sequência a delegação de dirigentes do Sindsep, que contou com a participação do presidente, João Gabriel Buonavita, da vice-presidenta, Luba Melo e das/os dirigentes Lourdes Estevão, Flávia Anunciação, Sérgio Antiqueira e Vlamir Lima.
Na entrega da pauta os dirigentes do Sindsep ressaltaram os principais itens reivindicados:
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O reajuste salarial de 16,36% com a reposição da inflação e aumento real, cujo índice é baseado no aumento da arrecadação do orçamento municipal;
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A revogação do confisco de 14% dos salários de aposentados e pensionistas. Destacamos a urgente isenção dos aposentados e pensionistas do IPREM que possuem doenças graves, uma reivindicação humanitária. Reafirmamos que queremos discutir isso antes do ano de 2024;
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Cobramos os itens da pauta de condições de trabalho e saúde, com destaque para os itens de saúde do trabalhador. Nesta questão reivindicamos uma mesa própria, uma discussão sobre o Coges, as licenças médicas e o problema da terceirização das perícias médicas que prejudica os servidores doentes.
Diálogo inicial
Marcela Arruda dialogou com os representantes do sindicato na reunião. Sobre a revogação do confisco de 14% dos aposentados, disse que levaria a demanda para a Secretaria de Fazenda, afirmando que essa discussão é lá, mas que merece uma resposta. Os representantes do Sindsep reafirmaram que é uma questão de urgência.
Sobre o ponto da reivindicação de reajuste salarial de 16,36%, a secretária declarou ser inteligente a reivindicação baseada no aumento das receitas do município. Os sindicalistas responderam que houve uma ruptura de um ciclo de mais de 20 anos no ano passado, quando deixamos para trás a política nefasta de 0,01%. Não se fazia revisão geral anual dos salários e buscava-se corrigir por meio de reestruturação das carreiras. Não se corrige a inflação nos salários com reestruturações das carreiras que devem ser instrumentos de gestão. > Emilio Rodriguez: A ruptura com a campanha salarial de 2022 fez o governo realizar uma reestruturação e garantiu aumentos nas tabelas de praticamente todas as carreiras da Prefeitura, ainda que de forma desigual e distorcida na opinião do sindicato.
A secretária declarou que no seu entendimento de gestão e administração pública dela, precisava haver um alinhamento para começar a fazer uma discussão sobre revisão geral anual dos salários.
No entendimento do Sindsep, esse primeiro diálogo mostra que há uma possibilidade de negociação real, para superar definitivamente a regressiva política do 0,01%, com o restabelecimento da mesa de negociação permanente, para a garantia da revisão geral anual dos salários.
*Fortalecer a campanha salarial nos locais de trabalho*
Na assembleia do Sindsep foi aprovado um calendário de mobilização. Se não houver avanços na negociação, há um indicativo de paralisação da categoria no dia 16 de maio, com assembleia geral dos servidores/as. De hoje até lá, buscaremos todas as entidades e sindicatos do funcionalismo para uma construção coletiva da campanha salarial.
Desta forma a Prefeitura terá mais de 45 dias para estudar a pauta de reivindicações e construir uma resposta aos servidores e servidoras municipais de São Paulo.
Ampliar a união do funcionalismo
É hora de cada servidor e servidora da Prefeitura tomar lugar no desafio de levantar a categoria para essa luta por valorização. Isso significa que buscaremos todas as entidades para trabalharmos juntas nessa campanha salarial.
Até o dia 16 de maio a tarefa de cada dirigente e cada sócio do Sindsep é de mobilizar nos locais de trabalho, tirar dúvidas com os colegas e ampliar nossa força.
A mobilização dos servidores no dia 31 de março, garantiu que a Prefeitura recebesse nossa pauta. Se a Prefeitura não avançar na negociação, dia 16 de maio vamos mostrar nossa força, ampliando a união da categoria para exigir uma resposta à nossa pauta de reivindicações.
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O Sindsep realizou sua assembleia que referendou a pauta reivindicativa de 2023. Na sequência, o governo se reuniu com os representantes do Sindicato para receber nossa pauta de reivindicações aprovada pela categoria (https://sindsep-sp.org.br/materiais/item?link=pauta-da-campanha-salarial-2023--sindsep). Como primeiro resultado, diferente da campanha salarial de 2022, desta vez o governo sentou para receber a pauta do Sindsep.
*Apresentamos nossas reivindicações*
O governo estava representado pela secretária municipal de Gestão, Marcela Arruda, que recebeu primeiro as entidades que integram o Fórum e na sequência a delegação de dirigentes do Sindsep, que contou com a participação do presidente, João Gabriel Buonavita, da vice-presidenta, Luba Melo e das/os dirigentes Lourdes Estevão, Flávia Anunciação, Sérgio Antiqueira e Vlamir Lima.
Na entrega da pauta os dirigentes do Sindsep ressaltaram os principais itens reivindicados:
Diálogo inicial
Marcela Arruda dialogou com os representantes do sindicato na reunião. Sobre a revogação do confisco de 14% dos aposentados, disse que levaria a demanda para a Secretaria de Fazenda, afirmando que essa discussão é lá, mas que merece uma resposta. Os representantes do Sindsep reafirmaram que é uma questão de urgência.
Sobre o ponto da reivindicação de reajuste salarial de 16,36%, a secretária declarou ser inteligente a reivindicação baseada no aumento das receitas do município. Os sindicalistas responderam que houve uma ruptura de um ciclo de mais de 20 anos no ano passado, quando deixamos para trás a política nefasta de 0,01%. Não se fazia revisão geral anual dos salários e buscava-se corrigir por meio de reestruturação das carreiras. Não se corrige a inflação nos salários com reestruturações das carreiras que devem ser instrumentos de gestão. > Emilio Rodriguez: A ruptura com a campanha salarial de 2022 fez o governo realizar uma reestruturação e garantiu aumentos nas tabelas de praticamente todas as carreiras da Prefeitura, ainda que de forma desigual e distorcida na opinião do sindicato.
A secretária declarou que no seu entendimento de gestão e administração pública dela, precisava haver um alinhamento para começar a fazer uma discussão sobre revisão geral anual dos salários.
No entendimento do Sindsep, esse primeiro diálogo mostra que há uma possibilidade de negociação real, para superar definitivamente a regressiva política do 0,01%, com o restabelecimento da mesa de negociação permanente, para a garantia da revisão geral anual dos salários.
*Fortalecer a campanha salarial nos locais de trabalho*
Na assembleia do Sindsep foi aprovado um calendário de mobilização. Se não houver avanços na negociação, há um indicativo de paralisação da categoria no dia 16 de maio, com assembleia geral dos servidores/as. De hoje até lá, buscaremos todas as entidades e sindicatos do funcionalismo para uma construção coletiva da campanha salarial.
Desta forma a Prefeitura terá mais de 45 dias para estudar a pauta de reivindicações e construir uma resposta aos servidores e servidoras municipais de São Paulo.
Ampliar a união do funcionalismo
É hora de cada servidor e servidora da Prefeitura tomar lugar no desafio de levantar a categoria para essa luta por valorização. Isso significa que buscaremos todas as entidades para trabalharmos juntas nessa campanha salarial.
Até o dia 16 de maio a tarefa de cada dirigente e cada sócio do Sindsep é de mobilizar nos locais de trabalho, tirar dúvidas com os colegas e ampliar nossa força.
A mobilização dos servidores no dia 31 de março, garantiu que a Prefeitura recebesse nossa pauta. Se a Prefeitura não avançar na negociação, dia 16 de maio vamos mostrar nossa força, ampliando a união da categoria para exigir uma resposta à nossa pauta de reivindicações.
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