11/04/2023

Cappelli diz que ameaças a escolas são parte da guerra híbrida contra o País

 



"Estas ameaças nas redes contra nossas escolas são movimentos calculados para desestruturar a sociedade", alertou o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança

www.brasil247.com - Montagem (da esq. para a dir.): Ricardo Cappelli, viatura policial após massacre em Blumenau (SC) e Flávio Dino
Montagem (da esq. para a dir.): Ricardo Cappelli, viatura policial após massacre em Blumenau (SC) e Flávio Dino (Foto: Câmara dos Deputados | Reuters)
 

247 - O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, alertou nesta terça-feira (11) para a importância de medidas com o objetivo de combater discursos de ódio e tentativas de crimes no País. Na última quarta (5), um homem invadiu uma creche em Blumenau (SC) e matou quatro crianças. Na manhã desta terça (11), um adolescente esfaqueou três colegas em Santa Tereza de Goiás (GO). No final de março, um garoto de 13 anos matou a facadas uma professora de 71 na escola estadual Thomazia Montoro, na zona oeste da cidade de São Paulo (SP).

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"Hoje não há motivos para sorrisos. Estamos enfrentando uma guerra híbrida contra o país. Estas ameaças nas redes contra nossas escolas são movimentos calculados para desestruturar a sociedade, semear pânico e desesperança. Lamentável que este debate não tenha sido possível", escreveu o dirigente no Twitter. 

O Ministério da Justiça, comandado por Flávio Dino, está finalizando o texto de uma portaria com previsão para ser publicada nesta quarta-feira (12). O objetivo é pressionar as plataformas "big techs" e redes sociais a excluírem publicações que estimulem o cometimento de crimes em ambientes escolares frequentados por crianças e adolescentes.

O Ministério Público Federal no estado de São Paulo (MPF-SP) questionou o Twitter sobre quais alternativas estão sendo colocadas em prática pela rede social para combater postagens de estímulo à violência e atentados em escolas. 

 
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Em audiência nesta terça na Câmara, Dino também afirmou que o governo está colocando em prática ações para evitar o armamento ilegal de uma parte da população. 

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