Presidente equatoriano é acusado de peculato em contratos entre a estatal Flopec e a Amazonas Tanker
Quito, 14 de abril (Prensa Latina) - A Comissão de Acompanhamento da Assembleia Nacional (Parlamento) do Equador aprovou hoje os pedidos de novas provas relacionadas com o processo de impeachment contra o presidente Guillermo Lasso, acusado de peculato.
Durante a sessão realizada na manhã desta sexta-feira, aquela mesa legislativa admitiu por unanimidade os pedidos de prova relacionados ao caso apresentados pelos deputados Bruno Segovia, Fernando Villavicencio e Comps Córdova.
O Ministério Público levou documentos e pedidos à Comissão para que 12 pessoas compareçam à mesa legislativa para demonstrar que o presidente tinha conhecimento de irregularidades em contratos entre a estatal Flota Petrolera Ecuatoriana (Flopec) e a Amazonas Tanker.
Na próxima semana o processo judicial entrará em uma nova fase com a oitiva de testemunhas. Entre os citados estão Luis Verdesoto, ex-secretário Nacional de Políticas Públicas Anticorrupção; Carlos Riofrío, controlador-geral do Estado em exercício; Hugo Aguiar, ex-gerente da Petroecuador; Andersson Boscán, jornalista do jornal digital La Posta, entre outros.
Entretanto, o presidente Lasso e a sua defesa têm até 16 de abril para apresentarem as suas provas de defesa no âmbito deste procedimento que poderá conduzir à destituição do Chefe do Executivo.
Para censurar o chefe de Estado são necessários 92 votos, o equivalente a dois terços do plenário da Assembleia, formada por 137 parlamentares.
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