26/04/2023

Lula decide manter o GSI sob comando militar

 



A justificativa do presidente seria "manter a tradição"

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
 

Lula decide manter o GSI sob comando militar · Ouvir artigo
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247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não irá fechar o Gabinete de Segurança Institucional, ocupado interinamente pelo ministro Ricardo Cappelli, nem irá desmilitarizá-lo. "O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desempatou a disputa interna no governo e já comunicou a auxiliares que rumo vai dar ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, que está sem titular desde a demissão do general Gonçalves Dias. Lula vai manter o GSI sob o comando de um militar, que terá o nome anunciado após a volta de sua visita oficial à Península Ibérica, no final da noite desta quarta-feira. De acordo com subordinados do presidente da República envolvidos nas discussões que se seguiram à queda de Gê Dias, a opção de Lula foi por 'manter a tradição'", segundo informa a jornalista Malu Gaspar, no Globo.

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O GSI tem status de ministério foi criado em 1983 e sempre teve militares no comando. "O favorito para ocupar o posto é o general Marcos Antônio Amaro dos Santos, que foi responsável pela segurança da ex-presidente Dilma Rousseff de janeiro de 2011 a maio de 2016 e costumava acompanhá-la até nas pedaladas matinais", prossegue a jornalista.

O GSI (Gabinete de Segurança Institucional) é um órgão de assessoramento direto e imediato ao presidente da República do Brasil em assuntos relacionados à segurança institucional, defesa nacional, inteligência estratégica e políticas de defesa cibernética. O GSI é responsável por coordenar as atividades de inteligência do país e gerir a segurança das autoridades federais e das instalações estratégicas do governo. Além disso, o GSI também participa da elaboração de políticas de defesa e segurança nacional, promove a cooperação com outros órgãos de inteligência e segurança, e realiza a proteção de informações sensíveis do governo. A discussão sobre desmilitarização ganhou força após a demissão do general Gonçalves Dias, que apareceu em vídeos no Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro.

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