16/04/2023

Plataforma Paulo Freire é relançada

 


do CGCOM/CAPES

MEC e CAPES voltam a colocar o nome de Paulo Freire em ferramenta de gestão da educação básica

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O Ministério da Educação (MEC) e a CAPES anunciaram nesta quinta-feira, 13 de abril, o retorno do nome do educador Paulo Freire à mais importante ferramenta de gestão dos programas de formação de professores para a educação básica. O sistema também reúne quase 700 mil currículos de alunos, professores, gestores e secretários de Educação. Ao renomear a Plataforma CAPES de Educação Básica como Plataforma Freire, o governo federal presta homenagem a um brasileiro que está entre as pessoas mais reconhecidas na área em todo o mundo.

A data escolhida representa os 11 anos da Lei nº 12.612/12, que reconheceu Paulo Freire como patrono da educação brasileira. O nome ressalta a importância da Plataforma, local em que secretarias estaduais e municipais de Educação aprovam inscrições de professores do Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) e habilitam as escolas dos Programas Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e de Residência Pedagógica. Também é nela que os coordenadores dos projetos realizam a gestão nas instituições de ensino superior.

Izolda Cela, secretária-executiva do Ministério da Educação, classificou a retomada da nomenclatura original da Plataforma como uma ação que coloca “as coisas em seus devidos lugares”. Ela ainda disse que a ferramenta ajuda  a “articular muito bem essas ações com aquilo que o Ministério da Educação tem afirmado como uma das prioridades fortes, essenciais, dessa gestão, que é a melhoria das escolas que recebem nossas crianças, nossos jovens”. O cadastro do currículo no sistema é a porta de entrada para a participação em atividades voltadas à formação de professores. Ali, os educadores podem divulgar suas produções técnicas e acadêmicas.

Mercedes Bustamante, presidente da CAPES, afirmou ser “significativo” que o evento fosse realizado na Fundação. Afinal, a Agência atua tanto na pós-graduação quanto na formação de professores para a educação básica. A gestora destacou o simbolismo do momento, que junta a visão de Paulo Freire, nome de destaque na educação básica e criador de um método de alfabetização para adultos, com a de Anísio Teixeira, idealizador e primeiro presidente da CAPES, de 1951 a 1964. Para ela, a Plataforma Freire “vem sendo aperfeiçoada a partir de uma visão sistêmica de educação”.

Criada em 2009, a Plataforma Freire foi pensada para gerir, exclusivamente, o Parfor. A CAPES assumiu a ferramenta em 2012 e, ao longo dos anos, aumentou seu alcance. Desde 2018, ela também engloba o Pibid e o Residência Pedagógica. No ano passado, somaram-se a essas ações os Programas de Mestrado Profissional para Professores da Educação Básica (ProEB).

Participantes
O evento contou com a presença de Katia Helena Schweickardt, secretária de Educação Básica do MEC. Pela CAPES,  Marcia Serra, Suzana Gomes, Adi Balbinot Junior e Laerte Ferreira, respectivamente diretoras de Educação Básica e de Educação a Distância, e diretores de Tecnologia da Informação e de Programas e Bolsas do País. Além deles, participaram Manuel Palacios, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Vitor de Angelo, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Luiz Miguel Martins Garcia, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Antonia Hauschild Johann, presidente do Fórum Nacional de Coordenadores do Pibid e  Residência Pedagógica (Forpibid-RP), Mark Clark Assen de Carvalho, presidente do Fórum Nacional de Coordenadores Institucionais do Parfor (Forparfor), e Luís Reznik, coordenador nacional do Programa de Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória), que representou os ProEB.

Sobre Paulo Freire
Paulo Freire (1921-1997) foi um professor e educador brasileiro, criador de um método inovador para alfabetização de adultos. Ao mesmo tempo em que alfabetizava em tempo recorde, a partir do uso de palavras ligadas ao cotidiano dos seus alunos, fazia-os desenvolver o pensamento crítico em debates que exercitavam a cidadania.

Autor de A Pedagogia do Oprimido, obra lançada em 1968 e traduzida para mais de 40 idiomas, Freire dedicou boa parte de sua vida à alfabetização e à educação da população a partir da consciência crítica. Com seu trabalho reconhecido mundialmente, em 1986 recebeu o Prêmio Unesco de Educação para a Paz.

Legenda das imagens:
Banner e imagem 1: Plataforma Freire é a principal ferramenta de gestão dos programas de educação básica da CAPES; nome homenageia o educador Paulo Freire (Foto: Naiara Demarco - CGCOM/CAPES)
Imagem 2: Izolda Cela, Mercedes Bustamante e Marcia Serra compuseram a mesa de abertura do evento de retomada do nome Plataforma Freire (Foto: Naiara Demarco - CGCOM/CAPES)
Imagem 3: Após a abertura, houve uma mesa temática sobre educação básica e a importância de Paulo Freire (Foto: Naiara Demarco - CGCOM/CAPES)

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)

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