O Reino Unido tem o maior contingente de soldados, com 50 membros das forças especiais operando na Ucrânia, seguido pela Letônia, França, Estados Unidos e Holanda
247 — Por mais de um ano, tem havido especulações silenciosas sobre a presença de tropas ocidentais na Ucrânia. Na semana passada, o vazamento de documentos ultrassecretos do Pentágono relacionados à Guerra da Ucrânia revelou que forças especiais de vários países estão operando no território ucraniano.
Conforme o arquivo datado de 23 de março, o Reino Unido tem o maior contingente de soldados, com 50 membros das forças especiais operando na Ucrânia, seguido pela Letônia com 17 soldados, França com 15, Estados Unidos com 14 e Holanda com apenas um indivíduo.
Embora o número de pessoal seja reduzido, as tropas especiais tendem a ser mais eficazes em missões, e espera-se que esse número possa aumentar.
A presença das forças ocidentais revelada pelos documentos ultrassecretos do Pentágono deve ser explorada por Moscou, que argumenta há meses que não está apenas enfrentando a Ucrânia, mas também os aliados da Organização do Tratado do Atlântico do Norte (OTAN).
Segundo a política padrão do Reino Unido, o Ministério da Defesa britânico não comentou sobre os enviados à Ucrânia, mas escreveu no Twitter que o vazamento das informações classificadas demonstra um "sério nível de imprecisão", e os leitores devem ser cautelosos ao aceitar alegações que têm o potencial de espalhar desinformação.
Embora diversos funcionários do Pentágono tenham afirmado à mídia ocidental que a maioria das informações vazadas é verdadeira, apenas um dos documentos que detalhava o número de baixas sofridas na Ucrânia por ambos os lados tinha sido adulterado por grupos pró-Rússia.
As forças especiais do Reino Unido são consideradas uma das mais capazes do mundo, sendo compostas por várias unidades militares de elite com áreas de especialização distintas. Embora o governo britânico não tenha o hábito de comentar sobre suas forças especiais, o Reino Unido tem sido um grande aliado da Ucrânia e atualmente é o segundo maior doador, depois do governo americano, em ajuda militar.
O Departamento de Defesa dos EUA ainda está lidando com as consequências do vazamento de material classificado. Os documentos ultrassecretos traçam um quadro detalhado da guerra, incluindo informações altamente sensíveis sobre os preparativos da Ucrânia para uma contra-ofensiva na primavera contra as forças russas.
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