Educadores(as) interessados(as) em trabalhar no Ministério da Educação (MEC) já podem começar a se preparar para quatro concursos públicos da pasta autorizados pelo Governo Federal.
As oportunidades são para preenchimento de vagas do quadro do próprio MEC, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
De acordo com a Portaria nº 1.326, no MEC serão 220 vagas para o cargo de “Técnico em Assuntos Educacionais”. Na Capes, a Portaria nº 2.385 autoriza 100 vagas de Especialista em Financiamento e Execução de Programas e Projetos Educacionais.
No FNDE, a Portaria nº 1.383 abre 50 vagas para Analista em Ciência e Tecnologia. No Inep, também são 50 vagas para o cargo de Pesquisador-Tecnologista em Informações e Avaliações Educacionais, conforme a Portaria nº 2.403.
Todas as oportunidades exigem ensino superior. Os editais devem ser publicados em até seis meses e a previsão para aplicação das provas é no primeiro semestre do ano que vem. As informações sobre salário inicial, benefícios e jornada semanal de trabalho ainda não foram divulgadas.
Novo cenário
Com a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o cenário é de retomada da realização de concursos públicos e valorização dos(as) trabalhadores(as) e do serviço público. Ao longo deste ano já foram autorizadas mais de 14 mil oportunidades, sendo cerca de seis mil efetivas e oito mil temporárias para o Censo do IBGE.
Essa política de fortalecimento da gestão pública inverte a lógica da gestão do ex-presidente, Jair Bolsonaro, que tentou aprovar uma reforma administrativa e chegou a declarar que, caso reeleito, reduziria a quantidade de concursos públicos no país.
Um levantamento do Governo Federal, a partir da tabela anual de autorizações e provimentos, demonstra que durante o primeiro governo do presidente Lula (2003-2006), foi autorizado o preenchimento de 80.430 postos no funcionalismo federal. Já no governo Jair Bolsonaro, foram preenchidas apenas 24.178.
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