28/09/2023

Fracassa formação de governo conservador na Espanha

 



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Líder do direitista Partido Popular (PP) perde votação crucial para a Presidência do governo espanhol

Alberto Nunez Feijoo, líder do direitista Partido Popular da Espanha
Alberto Nunez Feijoo, líder do direitista Partido Popular da Espanha (Foto: Susana Vera - Reuters)
 

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247 - Alberto Núñez Feijóo, líder do direitista Partido Popular (PP), enfrentou um revés nesta quarta-feira (27), ao perder a primeira votação para ser investido como presidente do Governo espanhol, com 172 votos a favor e 178 contra. Núñez Feijóo, cujo partido foi o mais votado nas eleições de 23 de julho, obteve votos de seu grupo (137), do partido de extrema-direita Vox e de algumas formações regionalistas, porém, insuficientes para atingir a maioria absoluta de 176 na primeira votação no Congresso dos Deputados, a câmara baixa do parlamento espanhol, informa a Telesur.

Conforme estabelecido pela Constituição, o candidato enfrentará uma nova sessão na sexta-feira para tentar a investidura, e desta vez será necessária apenas uma maioria simples, ou seja, mais votos a favor do que contra, embora inicialmente também não conte com os votos suficientes. O candidato não conseguiu garantir apoio suficiente mais de um mês depois de ser proposto pelo chefe de Estado, o rei Felipe VI, para tentar a investidura. 

O resultado vem após dois dias de debates no parlamento sobre a investidura, marcado pelo tom acalorado entre o candidato e os grupos parlamentares representados no hemiciclo, com troca de ofensas e poucas propostas. O presidente em exercício, Pedro Sánchez, não interveio. Caso também não consiga na sexta-feira, abre-se a possibilidade de Pedro Sánchez, do partido socialista PSOE, o segundo mais votado nas eleições com 121 assentos em comparação com os 137 dos conservadores, apresentar-se para a investidura. 

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Sánchez argumenta que possui mais apoios, incluindo formações de esquerda como Sumar e grupos independentistas catalães e bascos, entre outros, que apoiaram os socialistas para assumir a presidência do Congresso em agosto passado, mas naquela ocasião já alertaram que o respaldo para a investidura não estava garantido. Se nenhum dos candidatos que se apresentarem para a investidura conseguir os votos necessários, a Espanha enfrentará a perspectiva de novas eleições em janeiro próximo.

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