12/09/2023

Lula bate o martelo sobre petróleo da Margem Equatorial: "a gente vai pesquisar"

 



"Você não pode ser proibido de pesquisar. Se tiver o que se imagina que tem lá, você pode discutir se vai utilizar ou não", afirmou

Lula e Petrobras
Lula e Petrobras (Foto: Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Sergio Moraes)
 

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Reuters - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou nesta segunda-feira que o Brasil deverá "pesquisar" a Margem Equatorial, região considerada com alto potencial petrolífero, apesar de negativas do órgão ambiental Ibama contra atividades exploratórias na área, notadamente na Foz do Amazonas.

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"O Brasil não vai deixar de pesquisar a Margem Equatorial. Se encontrar a riqueza que pressupõe-se que exista lá, aí é uma decisão de Estado se você vai explorar ou não. Mas veja, é uma exploração a 575 km da margem do Amazonas", disse o presidente a jornalistas, durante a cúpula do G20, na Índia, no domingo (horário de Brasília, manhã desta segunda na Índia).

A discussão sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial gerou discordâncias internas no governo nos últimos meses. Enquanto a Petrobras e o Ministério de Minas e Energia têm se posicionado de forma favorável a pesquisas e a possibilidade de exploração sustentável na região, a ação encontra resistência no Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

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"Você não pode ser proibido de pesquisar. Se tiver o que se imagina que tem lá, você pode discutir se vai utilizar ou não, se vai explorar ou não, mas pesquisar a gente vai pesquisar", acrescentou.

No início de agosto, Lula afirmou que o Brasil primeiro precisa confirmar se há petróleo na Bacia da Foz do Rio Amazonas, no litoral do Amapá, e que depois discutirá como fazer para explorar sem causar prejuízos a qualquer espécie amazônica.

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu recentemente a criação de uma mesa de conciliação entre órgão governamentais sobre o avanço na exploração de petróleo na Foz do Amazonas, conforme proposto pela Advocacia-Geral da União (AGU).

A defesa ocorreu após a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ter afirmado no Congresso que "não existe conciliação para questões técnicas", ao citar uma negativa do Ibama para a exploração de petróleo na região da Foz do Amazonas.

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