27/09/2023

PF faz operação contra empresas suspeitas de vender ilegalmente quase R$10 bilhões em ouro

 



A operação, denominada Ouropel, visa combater crimes relacionados à comercialização de ouro da Amazônia Legal

Garimpeiro segura pedras de ouro, segundo ele, ao deixar terra indígena Yanomami em Roraima - 07/02/2023
Garimpeiro segura pedras de ouro, segundo ele, ao deixar terra indígena Yanomami em Roraima - 07/02/2023 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)
 

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SÃO PAULO (Reuters) - A Polícia Federal cumpriu nesta quarta-feira 17 mandados de busca e apreensão nos Estados do Pará e Mato Grosso em operação que mira companhias suspeitas de comercializar ilegalmente quase 10 bilhões de reais em ouro extraído da Amazônia Legal, informou a PF em comunicado.

Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal e cumpridos por mais de 50 policiais em Itaituba (PA), Novo Progresso (PA) e Cuiabá (MT), de acordo com a PF, que não identificou os alvos da ação.

A operação, denominada Ouropel, visa combater crimes relacionados à comercialização de ouro da Amazônia Legal, como usurpação de bens públicos, lavagem de dinheiro, crimes ambientais ligados à garimpagem ilegal e associação criminosa, e está ligada à inquérito iniciado em junho deste ano, afirmou a PF.

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A região da Amazônia Legal compreende os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão.

A Justiça Federal também determinou o bloqueio de bens de mais de 290 milhões de reais, e a suspensão de atividades ligadas à mineração de oito pessoas físicas e jurídicas, que, juntas, possuem 112 processos minerários tramitando em seus nomes, segundo a PF. Todos esses processos foram agora suspensos, acrescentou.

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