Rede de lojas gera polêmica ao comercializar conjunto que desperta associações com vestimentas usadas por judeus nos campos de concentração
247 - A rede de lojas Riachuelo se encontra no centro de uma controvérsia após disponibilizar à venda um conjunto listrado que gerou associações com os uniformes usados por prisioneiros em campos de concentração, de acordo com comentários nas redes sociais, destaca o jornal O Globo. A imagem à direita mostra o uniforme em exposição no Museu de Auschwitz, o maior campo de concentração sob o regime de Hitler, onde mais de um milhão de judeus perderam a vida nas câmaras de gás.
A foto à esquerda, por sua vez, apresenta o conjunto da nova coleção da marca Riachuelo. A controvérsia em torno dessa peça de roupa gerou debate e críticas, levantando questões sobre a sensibilidade histórica envolvida.
Esta não é a primeira vez que marcas de roupas são acusadas de fazer alusões insensíveis à história. Em 2018, a Lança Perfume, uma marca brasileira, enfrentou críticas similares por peças que lembravam uniformes militares, assim como o uso da Cruz de Ferro, que foi associada ao nazismo, apesar de sua origem anterior.
Esses episódios não se limitam ao Brasil; em 2015, a marca americana Urban Outfitters foi criticada por vender roupas com listras cinzas e brancas, junto a um triângulo rosa, símbolo que lembrava o que prisioneiros homossexuais eram forçados a usar nos campos de concentração nazistas. A Anti-Defamation League (ADL) na época instou a empresa a remover esses produtos de seu estoque.
O Holocausto, um dos eventos mais trágicos da história, ceifou a vida de mais de seis milhões de pessoas, incluindo judeus, ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová, deficientes físicos e mentais, além de opositores políticos. É lembrado como o maior crime contra a humanidade na história.
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