30/05/2024

'Já era, aconteceu. Não tem o que fazer', diz PM após sargento matar aposentado em São Paulo


Brasil 247



Disparo acidental resultou na morte do aposentado Clóvis Marcondes de Souza, de 70 anos, que passava pelo local a caminho de uma farmácia no bairro do Tatuapé

(Foto: Reprodução/Câmera Corporal PM)

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247 - Imagens de uma câmera corporal capturaram o momento em que o sargento Roberto Márcio de Oliveira, de 49 anos, dentro de uma viatura, apontou sua arma para dois homens em uma moto, descumprindo protocolos ao manter o dedo no gatilho. A viatura freou bruscamente, provocando um disparo acidental que resultou na morte do aposentado Clóvis Marcondes de Souza, de 70 anos, que passava pelo local a caminho da farmácia no bairro do Tatuapé, em São Paulo 


As imagens, obtidas pelo Metrópoles, mostram o sargento discutindo com o colega, sargento Pimentel, que tentou acalmar Roberto após o disparo fatal. "Calmo não dá para ficar né. Na real, agora calma, já era, aconteceu. Não tem o que fazer", afirmou Roberto. A ocorrência foi registrada no dia 7 de maio.


A câmera corporal de Roberto também mostra um socorrista realizando massagem cardíaca em Clóvis, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O vídeo também revela policiais revisando um celular, possivelmente tentando acessar o aplicativo que grava as imagens das câmeras corporais para revisar o momento do disparo.

O vídeo do disparo foi anexado ao processo sem áudio, diferentemente do registro posterior ao incidente. Embora o sargento Pimentel tenha minimizado o ocorrido, afirmando que "acontece", a Justiça Militar considerou a ação de Roberto "precipitada" e "desastrada".

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