02/09/2024

SINPEEM: Análise de SINPEEM sobre novas portarias do São Paulo Integral

 


Com a publicação da Instrução

Normativa SME nº 25 /2024, a Secretaria Municipal de Educação amplia a

abrangência do programa São Paulo

Integral (SPI) nas Emeis, Cemeis, Emefs, Emefms e Emebss e novamente ataca o princípio de gestão democrática

previsto na LDB ao impor às unidades

a adesão ou manutenção do programa, desconsiderando o direito de os

conselhos discutirem e deliberarem

pela organização escolar, determinando a continuidade no ciclo de alfabetização, ignorando o acúmulo de discussões, o projeto político-pedagógico e o planejamento de possível ampliação e/ou adesão que defendemos

ser próprio à autonomia das unidades

educacionais.

O SINPEEM exige respeito aos projetos políticos-pedagógicos, às decisões dos Conselhos de Escola.

Reivindicamos que o aumento de

qualidade social da escola pública

municipal passe antes pela diminuição de alunos por sala/turma/agrupamento, e o SPI, da forma como foi estabelecido, necessita de condições

reais para a ampliação do programa,

a saber: recursos materiais, estruturais

e humanos, atendimento educacional

especializado, segurança nas escolas

e formação continuada.

Os bebês, crianças, jovens e adultos têm direito à educação integral

nos princípios de desenvolvimento

na sua integralidade, que se diferencia do atendimento em tempo integral realizado de qualquer forma e

sem condições.

O governo ainda tenta, com o aumento de módulos publicados nas

Instruções Normativas nºs 26 e 27,

atrair apoio para o SPI: falácia, pois

especialmente o módulo docente carece de profissionais concursados a

serem chamados para preencherem

essas vagas, a intenção da administração Nunes é realizar contratação e faremos valer a legislação em vigência

que exige concurso sempre que houver 5% de cargos vagos nas carreiras

da educação.

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