21/11/2024

PF deve indiciar Bolsonaro, militares e ex-ministros por plano de golpe



Desde junho, a PF já considerava ter elementos suficientes para o indiciamento de Bolsonaro

Jair Bolsonaro em ato na Avenida Paulista, São Paulo-SP, 7 de setembro de 2024
Jair Bolsonaro em ato na Avenida Paulista, São Paulo-SP, 7 de setembro de 2024 (Foto: Reuters)

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247 - A Polícia Federal (PF) está prestes a concluir uma etapa decisiva no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado no Brasil após as eleições de 2022. Segundo informações apuradas pela CNN Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será indiciado, junto a ex-ministros de seu governo e outras lideranças políticas.

Entre os nomes que devem aparecer no relatório final estão o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o ex-ministro da Defesa Braga Netto, Valdemar Costa Neto, presidente do PL, e Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O documento, com cerca de 700 páginas, foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidirá sobre o sigilo e os próximos passos legais.

Indícios e contexto

Desde junho, a PF já considerava ter elementos suficientes para o indiciamento de Bolsonaro. O relatório detalha as conexões entre os envolvidos e os eventos que culminaram nos ataques às instituições democráticas. De acordo com uma fonte citada pela jornalista Miriam Leitão, “ninguém ficará impune”, reforçando o comprometimento da PF em responsabilizar os culpados.

Decisão no STF

Cabe agora ao ministro Alexandre de Moraes avaliar o relatório e decidir se tornará públicas as informações que fundamentam os indiciamentos. Moraes, que tem sido uma figura central na defesa das instituições democráticas, poderá decidir em breve sobre a abertura de processos contra os mencionados no documento.

A entrega do relatório marca mais um capítulo na busca por justiça diante dos atos antidemocráticos. O desfecho dependerá da análise cuidadosa dos elementos apresentados e do posicionamento do STF em relação às denúncias feitas pela PF.

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