10/03/2025

Crianças e adolescentes são recordistas na emissão da nova Carteira de Identidade Nacional

 



Confiança em novas tecnologias e necessidade de emissão do documento pela primeira vez são motores da adesão dos jovens, que representam 34% das novas carteiras

Agência Gov | via MGI
10/03/2025 09:55
Crianças e adolescentes são recordistas na emissão da nova Carteira de Identidade Nacional
Divulgação

Jovens de até 19 anos são o grupo que está liderando a emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) em todo o país. Ao todo, são 7,2 milhões,  ou 34 % do total, de mais de 21,milhões de emissões. As principais razões para essa adoção da nova identidade por crianças e adolescentes são o hábito de adotar novas tecnologias e a necessidade de ter o primeiro documento com foto, já que muitos não possuíam o antigo RG. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) nesta segunda-feira (10/3).

Esse é o caso dos irmãos Arthur e Beatriz Amâncio, de dois e seis anos, respectivamente Eles foram com o pai Rafael fazer a CIN por dois motivos: abrir conta bancária e tirar passaporte. “A conta é para guardar a mesada em algum investimento sem risco e o passaporte é porque estamos querendo fazer uma viagem para o exterior com a família toda no fim do ano”, explica Rafael , engenheiro civil .

Como já ia levar os filhos, Rafael aproveitou e também fez a sua CIN . Ele aprovou a nova identidade e ressaltou as melhorias de segurança. “Com tantas tecnologias disponíveis, era preciso que os documentos incorporassem os requisitos de segurança mais modernos, seja na versão de papel ou na digital ”.

E segundo o engenheiro, as crianças já estão acostumadas com essas tecnologias. No dia a dia, Arthur e Beatriz já passam por reconhecimento facial para entrar na escola, no condomínio, e para usar o tablet. Também não estranham o QR code, mas ainda não sabem exatamente por quê tem um na carteira de identidade. “Eles só veem QR code em restaurantes. Costumam associar com cardápios”, conta o pai .

Já o estudante universitário Bernardo Melo, 19, tinha a identidade antiga, mas ela estava em mau estado de conservação e a foto era antiga, o que dificultava a identificação dele em diversas situações. O estudante disse que gostou das novas características da CIN e que a mudanças não assustaram.

“No geral eu me sinto bastante confortável com novas tecnologias”, explica Bernardo, que já tinha o aplicativo GOV.BR instalado no celular e assim que tirou a CIN impressbaixou digital. “ Facilita bastante. Às vezes você precisa da identidade, mas não está com a sua carteira e dá para resolver só com o telefone ali na hora. Sem perrengue”, celebra .

Ao tirar a CIN, o estudante ganhou o nível ouro do GOV.BR , que dá acesso a todos os cerca de 4.500 serviços públicos federais oferecidos digitalmente na plataforma . E Bernardo tem um preferido: “A carteira de documentos do GOV.BR ajudou muito. É muito prático”, elogia ele.

Mas além dessa ferramenta que permite manter vários documentos digitais em um só app no dispositivo móvel, também é possível colocar outros documentos na própria CIN como Carteira de Motorista, Carteira de Trabalho Título de Eleitor, além de informações como tipo sanguíneo, fator RH, opção por ser doador de órgãos e até condições de saúde, como deficiências auditiva, visual, física e intelectual.

A unificação desses dados e cadastros vai permitir que a CIN seja o único documento que os brasileiros vão ter que portar no futuro e que o governo entregue serviços públicos melhores e mais personalizados para cada um.

Outras mudanças da nova identidade

Entre as vantagens da CIN está o padrão nacional e o número único para todo o país. Isso acaba, por exemplo, com a possibilidade de uma pessoa emitir um RG em cada uma das 27 unidades da federação. Desta forma, o cidadão ou cidadã terá apenas o CPF como número de identificação válido em qualquer estado.

A CIN também garante maior segurançacom biometria facial e dos dez dedos das mãos, e o uso de QR code para validação da identidade das pessoas de forma integrada ao GOV.BR . Isso dificulta fraudes e erros.

Infraestrutura Pública Digital (IPD)

Com os mesmos objetivos de aumentar a segurança, facilitar a vida da população e melhorar a prestação de serviços públicos, o MGI está implantando uma Infraestrutura Pública Digital (IPD) de Identificação Civil. Essa IPD utilizará a base de dados da CIN e a identificação digital do GOV.BR.

“Este trabalho vai permitir que ofertemos serviços de forma automatizada, uma vez que vamos ter certeza da identidade da pessoa e já vamos saber que ela tem direito a um determinado serviço ou benefício ”, explica o secretário de Governo Digital do MGI , Rogério Mascarenhas.

Estados com a maior porcentagem de CINs emitidas para jovens de até 19 anos

 

Pernambuco

48,09%

Rio de Janeiro

46,35%

Acre

42,46%

 

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