Uma professora de Artes foi agredida em sala de aula durante uma crise de um aluno. O episódio deixou marcas físicas, emocionais e escancarou uma realidade que muitos tentam esconder: não estamos preparados nem recebemos apoio para lidar com situações de surto dentro das escolas.
Não se trata de culpar alunos — eles também são vítimas de um sistema falho, sem recursos, sem profissionais de apoio, sem estrutura adequada. Mas nós, professores, estamos cansados de apanhar, de sair feridos, de enfrentar crises que fogem do nosso alcance sem ter para onde correr.
Muitos desses alunos têm grande força física e, em momentos de crise, nada parece contê-los. O medo se instala, e a sensação de impotência diante de algo que não conseguimos controlar é esmagadora. O mais grave é que, frequentemente, a segurança dos professores parece não importar a ninguém — o que importa é apenas apontar o dedo e nos culpar. Para piorar, não é raro que colegas que se defendem ou tentam conter a situação acabem sendo acusados de maus-tratos, simplesmente por cumprirem seu dever de proteção. Por isso, a orientação é: não tentem conter alunos em crise sozinhos, busquem ajuda imediatamente.
E o que fazer nesses episódios?
Infelizmente, a verdade é dura: ninguém sabe…
Nos solidarizamos com essa professora agredida e com todos os colegas que já passaram ou passam por situações semelhantes. Cada agressão sofrida dentro da escola é também um alerta sobre o adoecimento da nossa categoria e o abandono que enfrentamos diariamente.
Estamos adoecendo, pedindo socorro e clamando por condições mínimas de trabalho. Não queremos mais ser silenciados. Precisamos de ajuda e não julgamentos
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