do Jornal Cruzeiro do Sul
Em
áreas rurais, a fiscalização da Prefeitura da Estância Turística de São
Roque afirma que o parcelamento mínimos dos terrenos é de 20 mil metros
quadrados. E, no bairro Saboó, os lotes foram divididos em mil, 500,
250 e até 125 metros quadrados para venda.
Natural de Itanhaém, a dona de casa Ozete Néris de Melo, de 39 anos, é uma das compradoras desses terrenos. Ela mudou-se para São Roque há quatro anos e, na época, o marido, já falecido, adquiriu o terreno no bairro Saboó por R$ 13 mil. Desde que se mudou, com os três filhos, Ozete encontra dificuldade com a infraestrutura do local. "Aqui não tem nada", afirma.
Já a aposentada Maria Siqueira da Silva, de 65 anos, procurou o interior para morar por estar cansada da violência da capital paulista. Nos primeiros anos, vivia numa casa alugada, mas aproveitou a oportunidade de adquirir um terreno por R$ 8 mil no mesmo bairro onde morava. Assim como os outros vizinhos do Saboó, Maria hoje encontra problemas com a infraestrutura. Como não possuem água encanada, bombeiam água de uma mina próxima ao local. O esgoto é resolvido por fossas cobertas e as ligações de energia elétrica são feitas com a ajuda de um vizinho, que "empresta" a fiação, numa espécie de ligação clandestina. Há dois anos na casa nova - ela vive no bairro há mais de seis - Maria notou o crescimento do lugar. "Quando cheguei aqui não tinha nada, quase casa nenhuma. Agora está cheio. A maioria são chácaras de pessoas que vem passar o final de semana aqui".
Parte dos lotes irregulares do bairro Saboó eram de uma propriedade da aposentada Cacilda Leite, de 69 anos. Ela e mais dois irmãos herdaram do pai mais de 16 mil metros de terra cada um; por isso nem mesmo todo o terreno de Cacilda poderia ser comercializado - não chega a 20 mil metros quadrados. Em 2001, Cacilda mudou-se da cidade de Maringá, no Paraná para São Roque assim que recebeu a herança e, com a ajuda de um dos irmãos, repartiu o terreno em pequenos lotes, para ajudar na renda familiar. "Eu ganhava um salário mínimo na época, e meu marido estava desempregado. Precisei vender os terrenos para sobreviver", afirmou.
Com a aposentadoria e a renda dos terrenos, Cacilda sustenta a família com cinco pessoas - uma filha e duas netas, além dela e do marido. E, assim como os outros moradores do local, ela reclama da infraestrutura do bairro que ajudou a formar. "Não sei o que a Prefeitura quer exigir tanto se nunca traz nenhuma melhoria para cá", finalizou.
Natural de Itanhaém, a dona de casa Ozete Néris de Melo, de 39 anos, é uma das compradoras desses terrenos. Ela mudou-se para São Roque há quatro anos e, na época, o marido, já falecido, adquiriu o terreno no bairro Saboó por R$ 13 mil. Desde que se mudou, com os três filhos, Ozete encontra dificuldade com a infraestrutura do local. "Aqui não tem nada", afirma.
Já a aposentada Maria Siqueira da Silva, de 65 anos, procurou o interior para morar por estar cansada da violência da capital paulista. Nos primeiros anos, vivia numa casa alugada, mas aproveitou a oportunidade de adquirir um terreno por R$ 8 mil no mesmo bairro onde morava. Assim como os outros vizinhos do Saboó, Maria hoje encontra problemas com a infraestrutura. Como não possuem água encanada, bombeiam água de uma mina próxima ao local. O esgoto é resolvido por fossas cobertas e as ligações de energia elétrica são feitas com a ajuda de um vizinho, que "empresta" a fiação, numa espécie de ligação clandestina. Há dois anos na casa nova - ela vive no bairro há mais de seis - Maria notou o crescimento do lugar. "Quando cheguei aqui não tinha nada, quase casa nenhuma. Agora está cheio. A maioria são chácaras de pessoas que vem passar o final de semana aqui".
Parte dos lotes irregulares do bairro Saboó eram de uma propriedade da aposentada Cacilda Leite, de 69 anos. Ela e mais dois irmãos herdaram do pai mais de 16 mil metros de terra cada um; por isso nem mesmo todo o terreno de Cacilda poderia ser comercializado - não chega a 20 mil metros quadrados. Em 2001, Cacilda mudou-se da cidade de Maringá, no Paraná para São Roque assim que recebeu a herança e, com a ajuda de um dos irmãos, repartiu o terreno em pequenos lotes, para ajudar na renda familiar. "Eu ganhava um salário mínimo na época, e meu marido estava desempregado. Precisei vender os terrenos para sobreviver", afirmou.
Com a aposentadoria e a renda dos terrenos, Cacilda sustenta a família com cinco pessoas - uma filha e duas netas, além dela e do marido. E, assim como os outros moradores do local, ela reclama da infraestrutura do bairro que ajudou a formar. "Não sei o que a Prefeitura quer exigir tanto se nunca traz nenhuma melhoria para cá", finalizou.
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