CNI/Ibope: Para 56%, governo Dilma tem avaliação
positiva
Avaliação supera a do primeiro mandato de Lula, que
obteve, em março de 2003, 51% de aprovação de seu governo
Passados
quase 100 dias desde que assumiu a Presidência da República, o governo da
petista Dilma Rousseff tem a aprovação de 56% dos
brasileiros, que consideram sua gestão ótima ou boa, de acordo com pesquisa
encomendada ao Ibope pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O
desempenho da presidenta supera o índice computado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em março de 2003, no
início de seu primeiro mandato. Na época, levantamento CNI/Ibope mostrava o
governo Lula com aprovação de 51%. No segundo mandato, em março de 2007, o
índice de aprovação do governo era de 49%. O tucano Fernando Henrique Cardoso
tinha 41% no início de seu governo, em 1995. Ao abrir seu segundo mandato, em
março de 1999, FHC tinha 22%.
Ao medir
a avaliação pessoal de Dilma, o Ibope identificou que 73% aprovam a maneira
como a presidenta governa. O número a deixa tecnicamente empatada com Lula, que
em março de 2003 tinha aprovação pessoal de 75%. Já os que a desaprovam somam
13%.
O gerente
de pesquisas da CNI, Renato da Fonseca, atribui a melhor avaliação do governo
de Dilma em relação ao de Lula ao fato de ser uma continuidade do governo
anterior. “Após a eleição do Lula, antes da posse, havia um sentimento de
incerteza em relação às ações que o Lula tomaria, principalmente na economia.
No caso da presidenta Dilma não houve surpresa, foi uma continuidade do governo
anterior.”
No que
diz respeito ao futuro do novo governo, 68% esperam que Dilma faça uma boa ou
ótima administração. Para 64%, o governo de Dilma está igual ao de Lula e 40%
defendem que o combate à inflação deve ser prioritário em relação às demais
políticas do governo.
Leia também:
- Poder online: Dilma aparecerá ainda melhor na CNI/Ibope
- Dilma tem a mesma popularidade de Lula, segundo a Datafolha
A
pesquisa foi feita com base em 2002 depoimentos recolhidos entre 20 e 23 de
março de 2011. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para
menos.
A
pesquisa é a primeira realizada pela CNI e pelo Ibope desde o início do governo
Dilma. Como apontou a coluna Poder Online, a petista
se saiu melhor que no levantamento Datafolha divulgado no mês passado, segundo
o qual o governo da presidenta contava com uma aprovação semelhante à do início
do governo Lula, em 47%. A primeira pesquisa de popularidade de Dilma foi feita
pelo Instituto Análise e mostrava o governo da petista com 50% de avaliação
positiva, ao fim dos primeiros 45 dias de governo.
Confiança
Do
universo pesquisado, 74% alegam confiar na presidenta contra 16%, que disseram
não confiar. Além disso, 10% não sabem ou não responderam. A pesquisa diz ainda
que a aprovação de Dilma é maior entre os que ganham até um salário mínimo
(79%) e também entre os que ganham acima de 10 salários mínimos (78%).
Por área
de atuação, a presidenta foi bem avaliada no combate à fome e à pobreza,
combate ao desemprego, meio ambiente e educação. O Ibope aponta que os segmentos que não estão sendo bem
conduzidos pela presidenta são segurança pública, saúde e impostos.
Fonseca
avalia que houve, de fato, uma transferência de confiança entre governos.
“Foram 80 dias para a primeira avaliação. Em geral, esse resultado é baseado na
expectativa que a população tinha na época da eleição somado a um governo muito
bem avaliado (Lula) e às primeiras ações do governo Dilma. Houve
claramente uma transferência (em relação à continuidade do governo).”
Dilma supera Lula e FHC em
aprovação de início de governo, diz CNI/Ibope
Priscilla
Mazenotti
Da Agência Brasil
Em Brasília
Da Agência Brasil
Em Brasília
- Dilma é melhor avaliada no combate à fome e pior na saúde e impostos
- 73% dos brasileiros aprovam Dilma, diz CNI/Ibope
O início
do governo da presidente Dilma Rousseff tem a melhor avaliação dos últimos 12
anos, quando a pesquisa CNI/Ibope começou a ser feita. Nos dados divulgados
hoje (1º), 56% das pessoas avaliam o governo Dilma em ótimo ou bom. O índice é
superior à aprovação do início do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) – que em 2003 era de 51% –, e do segundo mandato de Fernando
Henrique Cardoso (PSDB), em 1999. Na época o índice do tucano era de 41%.
Entretanto,
na avaliação quanto à aprovação do governo, Dilma aparece praticamente empatada
com Lula, no primeiro mandato, em 2003. Dilma aparece com 73% de aprovação.
Lula tinha 75% há oito anos. Mas no índice de confiança do governo, Dilma
aparece atrás de Lula, com 74%. Lula tinha 80% no início de seu primeiro
mandato.
Essa é a
primeira pesquisa CNI/Ibope desde a posse de Dilma. Segundo o gerente executivo
da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca, o índice de
aprovação de Dilma se deve ao seu bom relacionamento com Lula. “Ela foi a
candidata do Lula e continua tendo um bom relacionamento com ele. Não tem
aquela avaliação tão alta como estava o Lula no fim de governo, mas não se pode
comparar uma avaliação de fim de governo com uma de início”, explicou.
A
pesquisa ainda traz a percepção dos entrevistados em relação ao noticiário. Para
33% dos entrevistados, as notícias recentemente divulgadas sobre o governo
foram favoráveis a Dilma. Para 41%, as notícias não são nem favoráveis, nem
desfavoráveis. E para 7%, as notícias são mais desfavoráveis.
73%
aprovam governo Dilma
A
presidente Dilma Rousseff tem 73% de aprovação, segundo a pesquisa divulgada
hoje. O percentual de cidadãos que desaprovam a presidenta alcançou 12%. Além
disso, 74% dos entrevistados disseram ter confiança em Dilma, contra 16% que
não confiam.
Nesses
três primeiros meses de governo, 56% dos entrevistados apresentaram avaliação
ótima ou boa, 27% consideraram regular e apenas 5% avaliaram como ruim ou
péssimo.
Em outro
ponto, 64% consideraram o governo de Dilma Rousseff igual ao anterior, de Luiz
Inácio Lula da Silva; 12% o classificam como melhor e 13% dos entrevistados
consideraram o atual governo pior que a gestão passada. Para 14% dos
entrevistados, Dilma tem um estilo de governar muito diferente de Lula, 40%
acham o estilo um pouco diferente e 39% consideram que não existe diferença
entre os dois.
Foram
entrevistadas 2.002 pessoas em 141 municípios. A margem de erro é de dois
pontos percentuais para mais ou para menos.
Venda de veículos no 1º
trimestre é a maior da história
Da
Redação, em São Paulo
As vendas
de automóveis, comerciais leves, motos, caminhões e ônibus novos no Brasil
subiram 5,88% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período
de 2010.
Entre
janeiro e março de 2011, foram vendidas 1,263 milhão de unidades contra 1,193
milhão no ano passado.
Esse é o
melhor resultado da história desde 1957, quando a Federação Nacional da
Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) começou a fazer o balanço.
Automóveis e Comerciais Leves
A venda
de automóveis e comerciais leves registrou alta de 3,63% entre o primeiro
trimestre deste ano e o mesmo período de 2010. Foram 777.725 unidade contra
750.504.
De
fevereiro para março, as venda aumentaram 11,57%, totalizando 288.758 unidades.
Caminhões
Foram
comercializados 39.413 caminhões nos três primeiros meses deste ano, contra
31.053 unidades no mesmo período de 2010, alta de 26,92%.
De
fevereiro para março, o segmento também apresentou evolução de 14,11%. Foram
negociadas 14.488 unidades em março, ante 12.696 no mês anterior.
Ônibus
As vendas
de ônibus evoluíram 25,03% comparando os acumulados deste ano com o de 2010,
passando de 6.453 para 8.068 unidades.
O
resultado de fevereiro para março também foi positivo. Foram negociadas 2.925
unidades, contra 2.637 unidades, numa alta de 10,92%.
Motos
O
volume de vendas de motos aumentou 8,12% na comparação entre o primeiro
trimestre de 2011 e 2010, passando de 405.687 unidades para 438.647 motos
vendidas no período.
Em março,
o setor de duas rodas registrou 160.298 unidades, numa evolução de 10,31% sobre
fevereiro, quando o segmento totalizou 145.314 motos comercializadas
Exportações crescem 28,5%
no 1º trimestre de 2011
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EDUARDO
CUCOLO
DE BRASÍLIA
DE BRASÍLIA
A média
diária das exportações brasileiras cresceu 28,5% no primeiro trimestre de 2011,
segundo dados do Ministério do Desenvolvimento. As vendas do país para o
exterior somaram US$ 51,2 bilhões no período.
As
importações, pela média diária, cresceram 23,3% e somaram US$ 48,1 bilhões.
A
diferença entre os dois números representa um superavit de US$ 3,1 bilhões,
aumento de 14,5% considerando a média diária.
Em março,
as vendas para o mercado externo somaram US$ 19,3 bilhões, 34,3% superiores a
março de 2010 e 9,8% acima da média de fevereiro deste ano.
As
importações foram de US$ 17,7 bilhões, 29% maiores que as de março do ano
passado e com aumento de 8,7% sobre fevereiro.
O
superavit de US$ 1,6 bilhão na balança comercial é 152,6% maior que o registrado
em março de 2010 e 23,3% superior ao de fevereiro último.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/896983-exportacoes-crescem-285-no-1-trimestre-de-2011.shtml
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