Ordem para atentados pode ter partido de criminosos do PGC (Primeiro Grupo Catarinense), segundo a polícia
Pelo menos oito prédios de segurança pública sofreram ataques em 40 dias; grupo atua dentro de penitenciária
NATÁLIA CANCIAN
DE SÃO PAULO
A
polícia de Santa Catarina investiga se os ataques a prédios de
segurança pública do Estado estão relacionados a uma facção criminosa
chamada PGC (Primeiro Grupo Catarinense), que atua na penitenciária de
segurança máxima de São Pedro de Alcântara (25 km de Florianópolis).
Pelo
menos oito prédios sofreram atentados a tiros ou com bombas caseiras
num período de 40 dias, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública
do Estado.
Segundo o órgão, a suspeita é que os atentados sejam uma
resposta às ações de repressão a tráfico, contrabando e outros crimes.
O
último ataque foi registrado na noite de anteontem em São José, na
Grande Florianópolis. Segundo testemunhas, duas pessoas jogaram um
coquetel molotov contra uma base da PM.
Os suspeitos estavam em uma motocicleta e fugiram logo após o ataque, registrado por câmeras de
segurança. O artefato não chegou a explodir. Três policiais estavam de
plantão, segundo a PM. Ainda não há informações sobre suspeitos.
A
ação teve o mesmo padrão de outros ataques ocorridos em diferentes
bairros de Florianópolis, São José e Itajaí desde o dia 1º de abril.
No
total, quatro bases policiais, três delegacias e um centro de detenção
provisória foram atingidos. Em São José, uma delegacia foi atacada a
bomba na madrugada. Outra, em Itajaí, foi alvejada com cerca de 30
tiros.
Policiais e agentes que trabalham nas bases atingidas dizem que
é a primeira vez que ocorrem atentados dessa maneira contra unidades de segurança no Estado.
A Folha tentou falar com o Departamento de Administração Penitenciária de SC, mas não obteve contato.
A
Polícia Civil identificou, na última sexta, seis suspeitos de
participar dos ataques, incluindo um jovem de 19 anos e dois
adolescentes. Dois deles estão presos. Segundo o tenente-coronel João
Schorme de Amorim, todos negaram participação.
Bases da PM e da Guarda são atacadas em SP
JOSMAR JOZINO
DO "AGORA"
Uma
base da Guarda Municipal de Santo André (Grande SP) e um posto da
Polícia Militar na Vila Carolina (zona norte de São Paulo) foram
atacados a tiros, na madrugada de ontem. Ninguém ficou ferido.
Os ataques aconteceram em um intervalo de uma hora e a quatro dias de completarem cinco anos os
atentados do PCC (Primeiro Comando da Capital) contra as forças de segurança do Estado, em maio de 2006.
Segundo
a PM, os ataques de ontem são pontuais, não têm ligação e, até agora,
não há indicativo que ligue as ações ao crime organizado. Era 0h30
quando dois homens em uma moto dispararam contra a base da Guarda
Municipal de Santo André, na rua Coronel PM Celestino Henrique
Fernandes, 200.
A sentinela havia ido ao banheiro. Os atiradores
foram perseguidos e dispararam seis vezes no carro da corporação e
fugiram. Na zona norte, uma cabine blindada da PM foi atacada no
Terminal de Cargas Fernão Dias, à 1h30.
Segundo PMs, um Gol preto
passou pelo local às 23h30 de domingo, retornou à 1h35 e houve os
disparos. Ainda de acordo com PMs, o veículo voltou às 2h30. Os
policiais afirmaram que houve perseguição e troca de tiros.
Foram
presos um homem de 27 anos e outro de 18 anos. O mais velho foi baleado e
está internado.
A PM informou que apreendeu uma pistola 9 mm. Os acusados negaram ter
atirado na cabine. Segundo a polícia, eles não tinham antecedente
criminal.
Colaborou RACHEL AÑÓN
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1005201107.htm
Depressão faz brasileiro viver menos
Folha de S.Paulo
Com mudanças no estilo de vida dos brasileiros, os transtornos
psiquiátricos passaram a ocupar lugar de destaque entre os problemas de
saúde pública do país.
Segundo uma série de estudos sobre o Brasil, publicada ontem no
periódico médico "Lancet", as doenças mentais são as responsáveis pela
maior parte de anos com qualidade de vida perdidos no país devido a
doenças crônicas. A metodologia calcula tanto a mortalidade causada
pelas doenças como a incapacidade provocada por elas para trabalhar e
realizar tarefas diárias.
Segundo o cálculo, problemas psiquiátricos foram responsáveis por
19% dos anos perdidos. Entre eles, em ordem, os maiores vilões foram
depressão, psicoses e dependência de álcool.
Em segundo lugar, vieram doenças cardiovasculares. O estudo mostra
que de 18% a 30% dos brasileiros já apresentaram sintomas de depressão.
Na Grande São Paulo, uma pesquisa, com dados de 2004 a 2007, mostrou que
a depressão atinge 10,4% dos adultos.
"Não é possível dizer se o problema aumentou ou se o diagnóstico
foi ampliado", diz Maria Inês Schmidt, professora da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul e uma das autoras do estudo. Segundo ela,
ainda são necessários mais estudos para saber de que forma o modo de
vida nas cidades pode influenciar o aparecimento da depressão.
10/05/2011
Indy ainda joga pedestre para a rua
Caio do Valle
do Agora
do Agora
A Indy ocorreu há uma semana, mas boa parte da estrutura do
circuito permanece montada na avenida Olavo Fontoura e na pista local da
marginal Tietê (zona norte), atrapalhando pedestres e motoristas. Na
semana passada, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) disse que o desmonte
começaria assim que a prova fosse encerrada.
Em um trecho de 1 km entre a rua Professor Mílton Rodrigues e a
praça Campo de Bagatelle, alambrados e guard rails erguidos para o
evento ainda estão de pé, impedindo a travessia da pista e dificultando a
visão de placas de trânsito --inclusive de velocidade. Além disso,
ontem, o trecho ainda não tinha divisórias de pistas no asfalto.
Dois pontos de ônibus continuavam completamente tapados pelo
gradil, fazendo com que pessoas que costumavam usá-los tivessem que
caminhar vários minutos até chegar à parada mais próxima. É o caso do
segurança Carlos Dias, 40 anos, que trabalha na região. "Está bem
complicado. Agora demoro 25 minutos andando para pegar o ônibus lá perto
da estação Tietê [do Metrô], já que o ponto aqui está fechado.
INSS libera 15 mil benefícios
Débora Melo
do Agora
do Agora
Entre 18 e 20 de abril, a Previdência liberou 14.926 benefícios no Estado de São Paulo, sendo 3.695 na capital.
- Para saber se você está na lista, pressione as teclas "Ctrl" e "F" ao mesmo tempo, digite o número do seu CPF ou CNPJ (incluindo pontos e traço) na caixa que aparecer e pressione "Enter"
Parte dos cartórios ainda não registra união gay
Em levantamento feito ontem, 4 disseram aguardar comunicado oficial
Outros 23 afirmaram que já registravam a união entre pessoas do mesmo sexo antes da decisão do Supremo
REYNALDO TUROLLO JR.
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Quatro dias após o Supremo Tribunal Federal ter decidido que não há diferenças entre uniões estáveis heterossexuais e homossexuais, quatro cartórios de notas da cidade de São Paulo informaram ontem que ainda não fazem a escritura pública de união estável gay.
O documento é o primeiro passo para os casais gays que querem pleitear os mesmos direitos que os casais hétero, como recebimento de herança e pensão.
A Folha conseguiu contato com 27 dos 30 cartórios da capital e perguntou se a escritura de união estável gay poderia ser feita.
Quatro deles disseram que esse serviço ainda não estava disponível porque aguardavam comunicação oficial da Justiça. São eles: o 4º Cartório de Notas, no Jardim América (zona oeste), o 8º, no centro, o 19º, em Pinheiros (zona oeste), e o 22º, no Jardim Paulista (zona oeste).
Todos os 23 restantes afirmaram que já registravam a união entre pessoas do mesmo sexo antes mesmo da decisão do Supremo.
A reportagem não conseguiu contatar o 5º, o 12º e o 24º cartórios de notas. O CNB-SP (Colégio Notarial do Brasil) afirmou que a comunicação da Justiça não é necessária para permitir o registro das uniões gays.
Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, não há regulamentação de sua Corregedoria, órgão que fiscaliza os cartórios, para que eles façam a escritura de convivência entre pessoas do mesmo sexo -""varia de cartório para cartório". O TJ diz ainda que, para obrigá-los a fazer o registro, é necessário criar uma regulamentação.
A Anoreg (Associação de Notários e Registradores do Brasil) afirmou ontem que já recomendou aos tabelionatos "conceder aos usuários a escritura declaratória de união homoafetiva".
"O notário tem o poder discricionário de negar, se achar que isso é contrário à moral. Mesmo assim, há o interesse da classe de se engajar, recomendando que todo mundo aceite as escrituras", diz o consultor jurídico da Anoreg, Frederico Viegas.
De acordo com o CNB, o tabelião que se recusar tem de fundamentar a negativa.
SEM PADRONIZAÇÃO
O levantamento da Folha também revelou que não há padronização dos procedimentos de registro. Os termos usados nas escrituras variam em cada cartório: união estável e união homoafetiva são os mais comuns. Segundo o CNB, porém, o nome dado ao ato não altera seus efeitos jurídicos.
Em comum, os documentos lavrados nos diferentes cartórios tinham apenas o preço: R$ 267,92. O registro, por si só, não comprova a união. Assim como para os héteros, a convivência tem de ser provada por testemunhas e documentos, caso seja questionada durante ação na Justiça.
Em levantamento feito ontem, 4 disseram aguardar comunicado oficial
Outros 23 afirmaram que já registravam a união entre pessoas do mesmo sexo antes da decisão do Supremo
REYNALDO TUROLLO JR.
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Quatro dias após o Supremo Tribunal Federal ter decidido que não há diferenças entre uniões estáveis heterossexuais e homossexuais, quatro cartórios de notas da cidade de São Paulo informaram ontem que ainda não fazem a escritura pública de união estável gay.
O documento é o primeiro passo para os casais gays que querem pleitear os mesmos direitos que os casais hétero, como recebimento de herança e pensão.
A Folha conseguiu contato com 27 dos 30 cartórios da capital e perguntou se a escritura de união estável gay poderia ser feita.
Quatro deles disseram que esse serviço ainda não estava disponível porque aguardavam comunicação oficial da Justiça. São eles: o 4º Cartório de Notas, no Jardim América (zona oeste), o 8º, no centro, o 19º, em Pinheiros (zona oeste), e o 22º, no Jardim Paulista (zona oeste).
Todos os 23 restantes afirmaram que já registravam a união entre pessoas do mesmo sexo antes mesmo da decisão do Supremo.
A reportagem não conseguiu contatar o 5º, o 12º e o 24º cartórios de notas. O CNB-SP (Colégio Notarial do Brasil) afirmou que a comunicação da Justiça não é necessária para permitir o registro das uniões gays.
Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, não há regulamentação de sua Corregedoria, órgão que fiscaliza os cartórios, para que eles façam a escritura de convivência entre pessoas do mesmo sexo -""varia de cartório para cartório". O TJ diz ainda que, para obrigá-los a fazer o registro, é necessário criar uma regulamentação.
A Anoreg (Associação de Notários e Registradores do Brasil) afirmou ontem que já recomendou aos tabelionatos "conceder aos usuários a escritura declaratória de união homoafetiva".
"O notário tem o poder discricionário de negar, se achar que isso é contrário à moral. Mesmo assim, há o interesse da classe de se engajar, recomendando que todo mundo aceite as escrituras", diz o consultor jurídico da Anoreg, Frederico Viegas.
De acordo com o CNB, o tabelião que se recusar tem de fundamentar a negativa.
SEM PADRONIZAÇÃO
O levantamento da Folha também revelou que não há padronização dos procedimentos de registro. Os termos usados nas escrituras variam em cada cartório: união estável e união homoafetiva são os mais comuns. Segundo o CNB, porém, o nome dado ao ato não altera seus efeitos jurídicos.
Em comum, os documentos lavrados nos diferentes cartórios tinham apenas o preço: R$ 267,92. O registro, por si só, não comprova a união. Assim como para os héteros, a convivência tem de ser provada por testemunhas e documentos, caso seja questionada durante ação na Justiça.
Governo propõe reduzir dívida agrícola de quem recuperar área de proteção
Pela proposta do Planalto, que ainda não tem aval da equipe econômica e visa a um acordo para a votação da reforma do Código Florestal, dívida dos produtores rurais - estimada em R$ 80 bilhões - poderia ser reduzida em até 70%, recuperando 430 mil km²
Marta Salomon / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Em mais uma tentativa de fechar um acordo para a votação da reforma
do Código Florestal, o governo acenou ontem com a redução substancial
da dívida agrícola para o produtor rural que recuperar Áreas de
Preservação Permanente (APPs) em margens de rios e encostas.
Projeções feitas pelo Ministério do Meio Ambiente as quais o Estado
teve acesso mostram que a dívida dos produtores rurais, estimada em R$
80 bilhões, poderia ser reduzida em até 70% pelo mecanismo proposto.
O estímulo financeiro seria calculado com base em redução de
emissões de gases de efeito estufa. A cada tonelada de carbono "poupada"
com o replantio de áreas, o produtor ganharia cerca de R$ 17. Estima-se
que cada hectare replantado represente o corte de 90 toneladas de
carbono.
Com essa proposta, que ainda não tem o aval final da equipe
econômica, poderia ser viabilizada a recuperação de cerca de 430 mil
quilômetros quadrados de APPs.
"Estamos procurando consolidar uma posição que contemple a dos
ambientalistas, da base e do governo. Acho possível chegar a um acordo",
disse o líder do governo, Cândido Vacarezza (PT-SP). "Quem apostar em
confronto, vai perder", afirmou. Os líderes partidários se reúnem hoje,
às 12 horas, para decidir se o Código será votado hoje ou não. "Vamos
sentir o quadro."
A votação da reforma do Código Florestal foi suspensa na
quarta-feira passada por sugestão de líderes governistas, diante uma
derrota iminente da proposta de acordo negociada pelo Planalto.
Na ocasião, eram dois os pontos de divergência. O primeiro deles
tratava de benefício a pequenos produtores, que poderiam ficar isentos
de recuperar a reserva legal de suas propriedades, segundo proposta do
relator Aldo Rebelo (PC do B-SP).
O governo insistia em que o benefício deveria ficar restrito a
produtores da agricultura familiar, mas faltou aval da base de apoio da
presidente Dilma Rousseff no Congresso. Como antecipou o Estado na
sexta-feira, o governo cedeu e ampliou o benefício aos proprietários em
área de até 4 módulos fiscais (entre 20 e 400 hectares), desde que sejam
cooperativados.
O segundo ponto de discórdia na quarta passada era a recuperação
das APPs às margens de rios mais largos. O governo apresentou, então,
uma nova proposta. Nos rios onde a APP seja superior a 200 metros, os
produtores rurais que tiverem desmatado terão de recuperar pelo menos
100 metros.
Há ainda mais uma exceção contemplada pela mais nova proposta do
governo. Quando as propriedades da agricultura familiar forem ocupadas
integralmente nas faixas de preservação permanente, a recuperação da APP
poderá ser reduzida a 30 metros.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, acredita que é
possível um acordo para a votação sem a quebra de compromissos assumidos
por Dilma. Na campanha eleitoral, a então candidata se comprometeu a
vetar a redução de áreas de reserva legal e de preservação permanente.
Acordo. "Estamos engajados em viabilizar uma alternativa legitimada
por uma presidente eleita com 56 milhões de votos. O meio ambiente e o
desenvolvimento econômico com sustentabilidade são prioridades do
governo", disse a ministra.
A proposta do governo mantém a exigência de manter a vegetação
nativa às margens de rios e em parcela da propriedade que varia de 20% a
80%, de acordo com o bioma.
Abre também caminho para que a maioria dos produtores rurais
regularize a situação ambiental de seus imóveis, ao estabelecer
situações em que a ocupação das Áreas de Preservação Permanente e de
reserva legal é aceita.
Advertência
O relator Aldo Rebelo (PC do B) disse que, se não houvesse recuos por parte do governo, o plenário da Câmara votaria a proposta da semana passada.
O relator Aldo Rebelo (PC do B) disse que, se não houvesse recuos por parte do governo, o plenário da Câmara votaria a proposta da semana passada.
OS "NÓS" DO CÓDIGO
Reserva legal
O governo aceita que produtores da agricultura familiar fiquem dispensados de recuperar a vegetação nativa cortada em suas propriedades. Ruralistas defendem a extensão do benefício a todas as propriedades, em uma área de até 4 módulos fiscais (entre 20 e 400 hectares). A alternativa em estudo é incluir cooperativados no benefício.
O governo aceita que produtores da agricultura familiar fiquem dispensados de recuperar a vegetação nativa cortada em suas propriedades. Ruralistas defendem a extensão do benefício a todas as propriedades, em uma área de até 4 módulos fiscais (entre 20 e 400 hectares). A alternativa em estudo é incluir cooperativados no benefício.
Área de Preservação Permanente (APP)
Novo obstáculo nas negociações trata das áreas às margens de rios mais largos. O Código exige proteção até 500 metros de cada margem. O governo sinaliza que pode aceitar a recuperação de 100 metros em áreas já desmatadas, além das situações de utilidade pública e baixo impacto ambiental.
Novo obstáculo nas negociações trata das áreas às margens de rios mais largos. O Código exige proteção até 500 metros de cada margem. O governo sinaliza que pode aceitar a recuperação de 100 metros em áreas já desmatadas, além das situações de utilidade pública e baixo impacto ambiental.
Reforma tributária começa no 2º semestre, segundo Maia
O
presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), informou hoje
que o governo federal deve enviar ao Congresso, até o início do segundo
semestre, um conjunto de projetos que darão início à reforma tributária.
Maia disse que os projetos visam, separadamente, acabar com a guerra
fiscal entre os Estados, desonerar a folha de pagamentos, simplificar
impostos e desonerar os setores
exportadores, de bens de capital e coureiro-calçadista.
Maia ressaltou que a desoneração da folha de pagamento é uma promessa de campanha feita pela presidente Dilma Rousseff. "Nossa expectativa é de que venha uma proposta que desonere a folha de pagamento para permitir que haja uma formalização maior do trabalho no País", afirmou, após participar da abertura 7.º Congresso de Gestão e Feira Internacional de Negócios em Supermercados, na capital paulista. "Tenho defendido que a desoneração, se for bem feita, pode gerar mais arrecadação."
O presidente da Câmara defendeu que as propostas sejam enviadas ao Congresso o quanto antes para poderem ser votadas e entrar em vigor em 2012. "Precisamos aprovar qualquer medida de teor tributário até o dia 31 de dezembro", ressaltou.
Código Florestal
Maia disse ainda que está prevista para amanhã a votação do Código Florestal. Ele acredita que se vote num primeiro momento o relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). "Depois vamos ter emendas, acréscimos e destaques que serão discutidos", afirmou.
O petista ressaltou que o Congresso tem trabalhado para chegar a uma proposta global, que agrade tanto aos ruralistas quanto aos ambientalistas. "Estamos apelando tanto para os radicais da agricultura como para os radicais do meio ambiente para que se possa construir um entendimento", disse. (AE)
Maia ressaltou que a desoneração da folha de pagamento é uma promessa de campanha feita pela presidente Dilma Rousseff. "Nossa expectativa é de que venha uma proposta que desonere a folha de pagamento para permitir que haja uma formalização maior do trabalho no País", afirmou, após participar da abertura 7.º Congresso de Gestão e Feira Internacional de Negócios em Supermercados, na capital paulista. "Tenho defendido que a desoneração, se for bem feita, pode gerar mais arrecadação."
O presidente da Câmara defendeu que as propostas sejam enviadas ao Congresso o quanto antes para poderem ser votadas e entrar em vigor em 2012. "Precisamos aprovar qualquer medida de teor tributário até o dia 31 de dezembro", ressaltou.
Código Florestal
Maia disse ainda que está prevista para amanhã a votação do Código Florestal. Ele acredita que se vote num primeiro momento o relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). "Depois vamos ter emendas, acréscimos e destaques que serão discutidos", afirmou.
O petista ressaltou que o Congresso tem trabalhado para chegar a uma proposta global, que agrade tanto aos ruralistas quanto aos ambientalistas. "Estamos apelando tanto para os radicais da agricultura como para os radicais do meio ambiente para que se possa construir um entendimento", disse. (AE)
09/05/2011 18:44
Sorocaba soma 1.241 casos de dengue e se aproxima de epidemia
Faltam menos de 600 casos para que a cidade entre em nova categoria
Luciano GuaraldoAgência BOM DIA
Apesar de todos os esforços e medidas da Prefeitura de Sorocaba na
guerra contra a dengue, a cidade ainda não dá mostras de que está
vencendo. Pelo contrário, os casos confirmados no período de uma semana
voltaram a crescer.
Nesta segunda-feira (9), a Secretaria da Saúde divulgou que
Sorocaba confirmou 1.241 casos da doença desde o início do ano até a
última sexta (6), um aumento de 207 casos em uma semana - na semana
anterior, foram 139 novas confirmações. Do total, 1.199 são autóctones e
42 são importados.
Com a doença voltando a crescer, torna-se real a possibilidade de
Sorocaba sofrer uma epidemia de dengue. De acordo com o Ministério da
Saúde, a epidemia só deve ser declarada quando houver 300 casos para
cada 100 mil habitantes. Como Sorocaba tem aproximadamente 600 mil
moradores, precisaria ter 1,8 mil casos autóctones confirmados. Ou seja,
faltam menos de 600 casos para atingir o preocupante patamar.
Ainda de acordo com o boletim epidemiológico, desde o início do ano
foram notificados 5.353 casos suspeitos, sendo que 4.104 foram
descartados. Sorocaba também registrou neste sua primeira morte por
dengue hemorrágica na história da cidade.
Casos em todas as regiõesDe acordo com o boletim, a região da cidade com o maior número de doentes é a da Vila Carvalho, Jardim Zulmira, Vila Barão e Vila Helena, que registrou 414 casos. No entanto, todas as áreas da cidade já tiveram casos confirmados.
APÓS CPI
Novela do Empréstimo não acaba
Vereadores da oposição protocolam ação popular contra o prefeito com base em parecer do Tribunal de Contas
Os vereadores Francisco França, Izídio de Brito Correia (ambos do
PT) e José Caldini Crespo (DEM) não vão esperar pelo julgamento do TCE
(Tribunal de Contas do Estado) a respeito do empréstimo feito por
funcionários públicos municipais e pago pela Prefeitura de Sorocaba para
protocolar uma ação popular contra o prefeito Vitor Lippi (PSDB).
Eles prometem entrar na Justiça nesta terça-feira (10) com a medida
baseada em um parecer técnico do TCE, datado de 23 de novembro de 2010,
no qual o secretário diretor do órgão, Sérgio Ciqueira Rossi, afirma
que a Prefeitura de Sorocaba “assumiu indevidamente a dívida dos
funcionários perante o banco BNL do Brasil SA”.
Em outro ponto da sua manifestação, Sérgio Ciqueira Rossi afirma
que a “prefeitura assumiu dívida de terceiros, fazendo-o por sua
liberalidade, com recursos públicos, atuando em desvio de competência ao
atuar como instituição financeira, sendo que tal procedimento não
caracteriza atividade administrativa”.
Além disso, o técnico do TCE afirma que assumir a “dívida com
recursos do erário municipal caracteriza despesa imprópria, em evidente
lesão ao patrimônio público”.
EsclarecimentosA reportagem do BOM DIA apurou que, na semana passada, a Secretaria de Negócios Jurídicos da Prefeitura de Sorocaba encaminhou documentos esclarecendo o caso junto ao TCE. Entre outros documentos, a administração municipal enviou ao TCE a decisão do Ministério Público de Sorocaba de arquivar a representação feita pelo comerciante Marco Antônio Portella Defácio, em 2008, questionando o procedimento da administração pública local.
Outro documento enviado pela prefeitura ao TCE foi o arquivamento
da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Empréstimo, ocorrida na
Câmara de Vereadores.
Ainda não existe data marcada para o julgamento do caso pelo Tribunal de Contas.
Entenda o que é uma ação popular É o meio processual a que tem direito qualquer cidadão que deseje questionar judicialmente a validade de atos que considera lesivos ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural. Segundo o artigo 5º da Constituição, no inciso 73, qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular.
1,2 milfuncionários tiveram suas dívidas pagas e depois cobradas pela prefeitura.
Aliados de Lippi enterram a CPI que investigava o casoNo dia 26 de abril, os aliados do prefeito Vitor Lippi que integravam a CPI do Empréstimo votaram pelo arquivamento das investigações. O documento apresentado livrou Lippi de uma possível irregularidade no pagamento da dívida. Não assinaram o relatório os vereadores Francisco França (PT), José Crespo (DEM) e Cláudio do Sorocaba 1 (PR). O relator da CPI Hélio Godoy (PTB) não apontou improbidade administrativa, ilicitude penal ou irregularidade por parte do prefeito.
Porém, ele relatou vantagem indevida do banco conveniado, que teria
agido de má-fé, lesando os funcionários. Sobre Lippi ter usado a verba
de R$ 851 mil sem autorização da Câmara, consta no documento que havia
previsão legal no orçamento (reserva de contingência) para o pagamento –
posteriormente ressarcido pelos funcionários.
A primeira denúncia feita pelo comerciante Marcos Portella foi
arquivada pelo MP. O motivo é que a Prefeitura de Sorocaba cobrou a
dívida dos funcionários públicos com juros de poupança.
De acordo com o promotor Orlando Bastos Filho, 98% dos funcionários já pa
Empresas que "exploram" rodovias paulistas lucram R$ 155 mil por quilômetro.
/
On : Segunda-feira, Maio 09, 2011 - Contribua com o Transparência São
Paulo; envie seu artigo ou sugestão para o email:
transparenciasaopaulo@gmail.com
(do Transparência SP)
O blog organizou as informações dos balanços das concessionárias das rodovias paulistas.
Nas tabelas abaixo disponibilizadas podemos observar que:
a)
no Estado de SP, até abril de 2011, existiam cerca de 5.361 km de
rodovias concedidas, sendo 3.565 no período 1998 a 2000 (antigas
concessões) e 1.796 no período 2008 a 2010 (novas concessões);
b) o faturamento total das concessionárias em 2009 foi de R$ 4,6 bilhões;
c) o lucro líquido total das concessionárias em 2009 foi de R$ 832 milhões;
d) este lucro líquido representou 17,88% do faturamento das empresas concessionárias em 2009;
e) as empresas faturaram R$ 868 mil por quilômetro;
f) as empresas lucraram R$ 155 mil por quilômetro;
g)
quando analisamos apenas os valores das concessões mais antigas, estas
cifras sobem de forma expressiva: as concessionárias antigas faturaram
R$ 1,1 milhão por quilômetro e apresentaram lucro de R$ 303 mil por
quilômetro;
Sob qualquer ângulo que se olhe, os números são absurdos.
Outras
matérias já relatam situações regionais específicas e a ação do
Tribunal de Contas da União em relação às concessões de
rodovias federais feitas no governo FHC.
Até quando o Tribunal de Contas do Estado e o Ministério Público Estadual permanecerão omissos no caso das rodovias paulistas?
Nenhum comentário:
Postar um comentário