Professores e funcionários de Fatecs e Etecs, em todo o Estado
de São Paulo, estão em greve desde 13 de maio e no próximo dia 19,
trabalhadores da fábrica da Fundação para o Remédio Popular (Furp) e as
farmácias Dose Certa também podem paralisar suas atividades
A falta de uma política salarial para os servidores e demais
trabalhadores de instituições ligadas ao governo do Estado tem sido uma
constância nos 16 anos dos sucessivos governos tucanos.
Diante desta realidade, trabalhadores de, pelo menos, 19 Fatecs
(Faculdades de Tecnologia) e 46 ETEcs (Escola Técnica Estadual) –
professores e funcionários - já aderiram à greve, iniciada em 13 de
maio, por melhores salários. A reivindicação é por 82,7% de reajuste aos
professores e 97,5% aos funcionários. Além de salários e benefícios (o
auxílio alimentação, por exemplo, está congelado em R$ 4,00 há muitos
anos), a pauta aborda questões como os atestados de saúde,
terceirização, precatórios, insalubridade/periculosidade, assistência
médica, creche, entre outros.
Professores denunciam que recebem, nas Etecs, apenas R$ 10 por hora-aula na ETEcs e R$ 18 nas Fatecs.
Professores denunciam que recebem, nas Etecs, apenas R$ 10 por hora-aula na ETEcs e R$ 18 nas Fatecs.
Segundo o Sinteps ( Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza), as unidades paralisadas (dados até 17/5):
FATECs - Pindamonhangaba, Barueri, Carapicuíba, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, São Paulo (somente os funcionários), Zona Leste/SP, Indaiatuba, Mogi Mirim, Botucatu, Itu, Sorocaba, Garça, Ourinhos, São José dos Campos, Bauru, São Bernardo, Jaboticabal e Taquaritinga.
FATECs - Pindamonhangaba, Barueri, Carapicuíba, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, São Paulo (somente os funcionários), Zona Leste/SP, Indaiatuba, Mogi Mirim, Botucatu, Itu, Sorocaba, Garça, Ourinhos, São José dos Campos, Bauru, São Bernardo, Jaboticabal e Taquaritinga.
ETECs - Dr. Dario Pacheco Pedroso (Taquarivaí),
Carapicuíba, Diadema, Vila Formosa (SP), Sapopemba (SP), Lauro Gomes
(São Bernardo do Campo), Jorge Street (São Caetano), Aprígio Gonzaga
(SP), Carlos de Campos (SP), Guaianazes (SP), Guaracy Silveira (SP),
Martin Luther King (SP), Santo Amaro (SP), São Paulo (SP), Zona Sul
(SP), Zona Leste (SP), Conselheiro Antônio Prado (ETECAP/Campinas),
Bento Quirino (Campinas), Mogi Mirim, Botucatu, Fernando Prestes
(Sorocaba), Rubens de Faria e Souza (Sorocaba), Tatuí, Votorantim, Lins,
Catanduva, Monte Aprazível, Votuporanga, Aristóteles Ferreira (Santos),
Escolástica Rosa (Santos), São Vicente, Ibitinga, Araraquara,
Industrial de Adamantina, Presidente Prudente, Camargo Aranha (SP),
Itatiba, Itaquera, José Rocha Mendes (extensão Brasílio Machado, Amadeu
Amaral), Horácio Augusto da Silveira (SP), Professor Basílides de Godoy
(SP), Vasco Antônio Venchiarutti (Jundiaí), Benedito
Storani (Jundiaí), Monsenhor Antônio Magliano (Garça), Dep. Paulo
Ornela de Barros (Garça), Artur Alvim (SP), Leme, Professor Urias
Ferreira (Agrícola, Jaú).
Trabalhadores da Furp e das farmácias Dose Certa prometem paralisação
Trabalhadores da Furp e das farmácias Dose Certa prometem paralisação
A fábrica da Fundação para o Remédio Popular (Furp) e as farmácias
Dose Certa, ligadas ao governo do Estado de São Paulo, poderão ter suas
atividades novamente paralisadas, em protesto contra o descumprimento da
convenção coletiva 2011/2012 assinada em abril pelo Sindusfarma.
Até agora, o laboratório estatal não pagou o reajuste integral no salário e nem corrigiu o crédito no cartão referente à cesta básica.
Na tarde desta quinta-feira (19/5) haverá assembleia para sinalizar a deflagração da paralisação a qualquer momento.
No ano passado, quando os trabalhadores cruzaram os braços pelas mesmas razões que podem levar à greve nos próximos dias, o governo estadual paulista e a FURP foram condenados pela Justiça do Trabalho a pagar R$ 16 mil ao Sindicato dos Químicos de Guarulhos por litigância e má-fé. Isto é, por alteração da realidade dos fatos, na tentativa de induzir o Judiciário ao erro.
Até agora, o laboratório estatal não pagou o reajuste integral no salário e nem corrigiu o crédito no cartão referente à cesta básica.
Na tarde desta quinta-feira (19/5) haverá assembleia para sinalizar a deflagração da paralisação a qualquer momento.
No ano passado, quando os trabalhadores cruzaram os braços pelas mesmas razões que podem levar à greve nos próximos dias, o governo estadual paulista e a FURP foram condenados pela Justiça do Trabalho a pagar R$ 16 mil ao Sindicato dos Químicos de Guarulhos por litigância e má-fé. Isto é, por alteração da realidade dos fatos, na tentativa de induzir o Judiciário ao erro.
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