Adital
O nível mundial do mar pode aumentar mais de um metro e meio antes do ano
2100, com graves consequências para populações costeiras. O alerta consta no
novo informe do Programa de Monitoramento e Avaliação do Ártico (Amap, na sigla
em inglês), que analisa os efeitos da mudança climática.
Publicado no último dia três, o documento será apresentado a chanceleres de oito países árticos – Canadá, Dinamarca / Groenlândia, Finlândia, Islândia, Noruega, Rússia, Suécia e Estados Unidos.
Se os coeficientes de emissão de gases que causam o efeito estufa se mantiverem, o nível do mar poderá aumentar entre 0,9m e 1,6m na região ártica. A previsão do informe está bem acima dos 59 centímetros de aumento estimados para este século pelo Grupo de Especialistas das Nações Unidas sobre a evolução do clima.
Os cientistas ressaltam que as temperaturas encontradas no Ártico nos últimos seis anos são as mais altas desde 1880, quando começaram a ser medidas. O alcance e a duração da cobertura de neve e do gelo marinho diminuíram, e isso aconteceu mais rapidamente nos últimos dez anos do que na década de 1990.
A mudança pode causar o derretimento das calotas polares e geleiras do Ártico e da Groenlândia – para este território, o informe prevê, na melhor das hipóteses, um aumento de 0,9m no nível do mar. O fenômeno acarretaria sérios efeitos em países costeiros como Estados Unidos, China, Bangladesh e Vietnã.
De acordo com o informe, o cenário influencia a biosfera, provocando mudanças no ecossistema e talvez até perda de habitats inteiros. Haverá impactos para as comunidades locais e os modos de vida tradicionais, com mudanças nas formas de transporte e no acesso a recursos, por exemplo.
Os pesquisadores sublinham que há muitas incertezas sobre a velocidade com que a biosfera ártica vai se transformar e qual o impacto final das mudanças. Eles ressaltam ser quase certo que o Ártico não terá mais gelo em 2030 ou até mesmo em 2020.
"As mudanças observadas no gelo marinho no Oceano Ártico, na massa de gelo da Groenlândia e nas calotas polares do Ártico e geleiras nos últimos dez anos são dramáticas e representam um novo ponto de partida para os padrões de comportamento a longo prazo”, conclui o relatório.
Entre 2003 e 2008, segundo os cientistas, as geleiras árticas e as capas de gelo da Groenlândia contribuíram com mais de 40% para a subida mundial do nível do mar, cerca de três milímetros por ano.
Com informações da Rádio Mundo Real e calentamientoglobalclima.org
Publicado no último dia três, o documento será apresentado a chanceleres de oito países árticos – Canadá, Dinamarca / Groenlândia, Finlândia, Islândia, Noruega, Rússia, Suécia e Estados Unidos.
Se os coeficientes de emissão de gases que causam o efeito estufa se mantiverem, o nível do mar poderá aumentar entre 0,9m e 1,6m na região ártica. A previsão do informe está bem acima dos 59 centímetros de aumento estimados para este século pelo Grupo de Especialistas das Nações Unidas sobre a evolução do clima.
Os cientistas ressaltam que as temperaturas encontradas no Ártico nos últimos seis anos são as mais altas desde 1880, quando começaram a ser medidas. O alcance e a duração da cobertura de neve e do gelo marinho diminuíram, e isso aconteceu mais rapidamente nos últimos dez anos do que na década de 1990.
A mudança pode causar o derretimento das calotas polares e geleiras do Ártico e da Groenlândia – para este território, o informe prevê, na melhor das hipóteses, um aumento de 0,9m no nível do mar. O fenômeno acarretaria sérios efeitos em países costeiros como Estados Unidos, China, Bangladesh e Vietnã.
De acordo com o informe, o cenário influencia a biosfera, provocando mudanças no ecossistema e talvez até perda de habitats inteiros. Haverá impactos para as comunidades locais e os modos de vida tradicionais, com mudanças nas formas de transporte e no acesso a recursos, por exemplo.
Os pesquisadores sublinham que há muitas incertezas sobre a velocidade com que a biosfera ártica vai se transformar e qual o impacto final das mudanças. Eles ressaltam ser quase certo que o Ártico não terá mais gelo em 2030 ou até mesmo em 2020.
"As mudanças observadas no gelo marinho no Oceano Ártico, na massa de gelo da Groenlândia e nas calotas polares do Ártico e geleiras nos últimos dez anos são dramáticas e representam um novo ponto de partida para os padrões de comportamento a longo prazo”, conclui o relatório.
Entre 2003 e 2008, segundo os cientistas, as geleiras árticas e as capas de gelo da Groenlândia contribuíram com mais de 40% para a subida mundial do nível do mar, cerca de três milímetros por ano.
Com informações da Rádio Mundo Real e calentamientoglobalclima.org
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