Parceria com a Caixa Federal permite
que cooperativa tenha geração de renda com artesanato reciclável
partir do segundo semestre a Coreso (Cooperativa de Reciclagem de Sorocaba) vai
começar a produzir papel reciclado destinado a fabricação de artesanato
ecológico. A proposta é fabricar agendas, caixas, rascunhos, que possam ser
comercializados, inclusive como brindes de fim de ano.
A novidade, que agrega cidadania e geração de renda, é possível graças a
uma parceria entre a cooperativa e a Caixa, que vai investir R$ 25 mil. O projeto foi lançado
ontem, na sede da instituição.
O superintendente regional do banco, Sandro Valentini, destaca a
importância de apoiar iniciativas sustentáveis, que valorizam a igualdade e o
desenvolvimento social, como a proposta da Coreso. “Estaremos presentes na
comunidade para acompanhar a realização de projetos. No ano passado, a
Caixa destinou R$ 450 mil no Estado para essas iniciativas.”
Capacitação
A verba da Caixa será direcionada à capacitação dos catadores e
interessados no projeto, por meio de oficinas. A primeira delas começa em
28 de maio, no núcleo Além Ponte da Coreso.
O treinamento, lembra a presidente do Ceadec (Centro de Estudos e Apoio ao Desenvolvimento, Emprego e Cidadania), Rita Viana, não é destinada somente a catadores. “São 30 vagas e os interessados devem preencher requisitos como idade superior a 18 anos e residir em Sorocaba.”
O treinamento, lembra a presidente do Ceadec (Centro de Estudos e Apoio ao Desenvolvimento, Emprego e Cidadania), Rita Viana, não é destinada somente a catadores. “São 30 vagas e os interessados devem preencher requisitos como idade superior a 18 anos e residir em Sorocaba.”
O dinheiro também serve para a compra de equipamentos usados na
fabricação de papel (prensa, fogão industrial e liquidificador). “Os produtos
fabricados pela Coreso ainda serão oferecidos às indústrias como brindes para
clientes e funcionários”, diz Rita.
A fabricação de papel já ganhou apoio da regional Sorocaba do Ciesp
(Centro das Indústrias do Estado de São Paulo). “Assim que os produtos
estiverem prontos, já está garantido o uso do espaço de exposição no Ciesp”,
afirma o diretor da entidade, Erly Syllos.
Para o presidente da Coreso, José Augusto Moraes, a fabricação de papel
e de brindes é uma nova opção para valorizar a atividade dos catadores. “Vamos
fechar o ciclo. Coletamos papel que será depois transformado em um novo
produto. Estamos felizes com isso”, diz.
Ainda no mês de julho a entidade pretende expor os primeiros itens
fabricado. A Coreso possui 80 catadores. Mensalmente coleta 155 toneladas e 60%
deste volume é de papel e papelão. Somente o papel (como livros, cadernos
usados, envelopes, etc) podem ser usados pelo projeto.
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